Hoje li na revista Notícias Sábado' o seguinte artigo:
"Um grupo de especialistas do Hospital da Universidade de Navarra, Espanha, está a tentar encontrar uma vacina contra o cancro do cérebro, tratando o cancro como se fosse uma bactéria ou um vírus. A ideia, infelizmente ainda sem resultados concretos, é educar o sistema imunológico a destruir as celulas cancerigenas.
Para fazer isto, este grupo de cientistas vai fazer ensaios clínicos com 37 pessoas e a escolha do tipo de cancro prende-se com o facto de afectar cerca de 2400 pessoas anualmente, das quais apenas cinco por cento sobrevivem durante cinco anos. O objectivo é criar vacinas individualizadas através das células tumorais de cada doente, que depois de inúmeros trabalhos de laboratório permitiriam, ao introduzir novamente no doente essas células já tratadas, que o sistema imunitário destruísse o tumor.
Para já, os cientistas estão apostados apenas em aumentar a sobrevida dos pacientes/voluntários que, estando numa fase inicial da doença, receberão a vacina, juntamente com os restantes tratamentos, como quimioterapia, radioterapia e medicamentos."
No entanto, ao realizar uma pesquisa sobre o assunto deparei-me com esta notícia de 2007:
"A Suíça vai ser o primeiro país a disponibilizar uma vacina contra o cancro do cérebro. Fabricada pelo laboratório norte-americano Northwest Biotherapeutics, os testes têm demonstrado que aumenta a esperança de vida e diminui as reincidências.
Foram realizados testes em 141 pacientes, cujos resultados mostraram que a vacina aumenta o intervalo de reincidência do cancro de 6,9 meses para 18,1 meses, além de aumentar a esperança de vida dos pacientes de 14,6 meses para 33 meses. Ao contrário do tratamento com quimioterapia, o laboratório garante que esta vacina não apresenta efeitos secundários debilitantes.
A vacina visa desencadear um ataque do sistema imunitário do paciente contra o seu próprio tumor. Os médicos retiram células do sistema imunitário, que em laboratório são expostas a biomarcadores, ao mesmo tempo que as fortalecem. É uma forma de as células imunitárias reconhecerem as marcas específicas do tumor, pois numa segunda fase as células imunitárias são reinjectadas no paciente, actuando de forma mais aguerrida contra o “invasor”, o próprio tumor.
O laboratório espera disponibilizar a vacina nos principais centros médicos e hospitais da Suiça no terceiro trimestre de 2007 e procura obter aprovação para a sua comercialização nos EUA e em outros países da Europa no início de 2009. No futuro, conta levar esta vacina a pacientes de outros países, assim como aplicar a sua tecnologia a muitos outros tipos de cancro."
http://arquivo.hospitaldofuturo.com/?p=169
Alegro-me com o facto de dois grupos de cientistas estarem a trabalhar nesta área, mas ao mesmo tempo pergunto-me porque não ouvimos falar da vacina suíça antes e também porque estarão os cientistas espanhois a tentar desenvolver uma técnica, "infelizmente ainda sem resultados concretos", que já foi desenvolvida com sucesso pelos seus colegas suíços...
"Um grupo de especialistas do Hospital da Universidade de Navarra, Espanha, está a tentar encontrar uma vacina contra o cancro do cérebro, tratando o cancro como se fosse uma bactéria ou um vírus. A ideia, infelizmente ainda sem resultados concretos, é educar o sistema imunológico a destruir as celulas cancerigenas.
Para fazer isto, este grupo de cientistas vai fazer ensaios clínicos com 37 pessoas e a escolha do tipo de cancro prende-se com o facto de afectar cerca de 2400 pessoas anualmente, das quais apenas cinco por cento sobrevivem durante cinco anos. O objectivo é criar vacinas individualizadas através das células tumorais de cada doente, que depois de inúmeros trabalhos de laboratório permitiriam, ao introduzir novamente no doente essas células já tratadas, que o sistema imunitário destruísse o tumor.
Para já, os cientistas estão apostados apenas em aumentar a sobrevida dos pacientes/voluntários que, estando numa fase inicial da doença, receberão a vacina, juntamente com os restantes tratamentos, como quimioterapia, radioterapia e medicamentos."
No entanto, ao realizar uma pesquisa sobre o assunto deparei-me com esta notícia de 2007:
"A Suíça vai ser o primeiro país a disponibilizar uma vacina contra o cancro do cérebro. Fabricada pelo laboratório norte-americano Northwest Biotherapeutics, os testes têm demonstrado que aumenta a esperança de vida e diminui as reincidências.
Foram realizados testes em 141 pacientes, cujos resultados mostraram que a vacina aumenta o intervalo de reincidência do cancro de 6,9 meses para 18,1 meses, além de aumentar a esperança de vida dos pacientes de 14,6 meses para 33 meses. Ao contrário do tratamento com quimioterapia, o laboratório garante que esta vacina não apresenta efeitos secundários debilitantes.
A vacina visa desencadear um ataque do sistema imunitário do paciente contra o seu próprio tumor. Os médicos retiram células do sistema imunitário, que em laboratório são expostas a biomarcadores, ao mesmo tempo que as fortalecem. É uma forma de as células imunitárias reconhecerem as marcas específicas do tumor, pois numa segunda fase as células imunitárias são reinjectadas no paciente, actuando de forma mais aguerrida contra o “invasor”, o próprio tumor.
O laboratório espera disponibilizar a vacina nos principais centros médicos e hospitais da Suiça no terceiro trimestre de 2007 e procura obter aprovação para a sua comercialização nos EUA e em outros países da Europa no início de 2009. No futuro, conta levar esta vacina a pacientes de outros países, assim como aplicar a sua tecnologia a muitos outros tipos de cancro."
http://arquivo.hospitaldofuturo.com/?p=169
Alegro-me com o facto de dois grupos de cientistas estarem a trabalhar nesta área, mas ao mesmo tempo pergunto-me porque não ouvimos falar da vacina suíça antes e também porque estarão os cientistas espanhois a tentar desenvolver uma técnica, "infelizmente ainda sem resultados concretos", que já foi desenvolvida com sucesso pelos seus colegas suíços...
Filipa
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