quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Recolha de Sangue e Identificação de Dadores de Medula Óssea

Amanhã realiza-se, na Escola Secundária Eça de Queirós, a nossa actividade de recolha de sangue e inscrição de dadores de medula óssea, tão necessários a centenas de pessoas nos hospitais.
Por isso, apelamos a toda comunidade escolar e sociedade da Póvoa de Varzim e arredores a participar nesta nossa iniciativa.
Nas últimas semanas empenhamo-nos, em parceria com o grupo B, em divulgar a nossa campanha: afixamos cartazes pela cidade e distribuímos panfletos pelos alunos. Além disso, na página de Internet da nossa escola (ESEQ) é possível ler a circular que percorre as turmas de 12º ano. Também a Rádio Onda Viva nos ajudou, passando informações acerca da mesma, bem como o jornal Voz da Póvoa, que publicou uma notícia já referida.

Contamos consigo. Não custa nada e pode salvar vidas!:)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

CUIDADOS PALIATIVOS- NÍVEIS DE DIFERENCIAÇÃO

A criação de unidades de cuidados paliativos deve ser progressiva e coordenada pelas Administrações Regionais de Saúde, de forma a satisfazer as necessidades a nível local e a ser assegurada a existência de
locais de formação diferenciada.
As unidades de cuidados paliativos podem prestar cuidados em regime de internamento ou domiciliário e abranger um leque variado de situações, idades e doenças.
Sendo os doentes com cancro um grupo significativo nos utilizadores dos cuidados paliativos, os hospitais com serviços ou unidades de oncologia médica devem ser considerados como prioridade na criação de formas e modelos estruturados de prestação de cuidados paliativos.
Os cuidados paliativos devem ser planeados em função dos seguintes níveis de diferenciação:

Acção Paliativa

1. Representa o nível básico de paliação e corresponde à prestação de acções paliativas sem o recurso a equipas ou estruturas diferenciadas.
2. Pode e deve ser prestada, quer em regime de internamento, quer em regime
domiciliário, no âmbito da Rede Hospitalar, da Rede de Centros de Saúde ou da Rede de Cuidados Continuados.

Cuidados Paliativos de Nível I

1. São prestados por equipas com formação diferenciada em cuidados paliativos.
2. Estruturam-se através de equipas móveis, que não dispõem de estrutura de internamento próprio mas de espaço físico para sediar a sua actividade.
3. Podem ser prestados, quer em regime de internamento, quer em regime domiciliário.
4. Podem ser limitados à função de aconselhamento diferenciado.

Cuidados Paliativos de Nível II

1. São prestados em unidades de internamento próprio ou no domicílio, por equipas diferenciadas que prestam directamente os cuidados paliativos e que garantem disponibilidade e apoio durante 24 horas.
2. São prestados por equipas multidisciplinares com formação diferenciada em cuidados paliativos e que, para além de médicos e enfermeiros, incluem técnicos indispensáveis à prestação de um apoio global, nomeadamente nas áreas social, psicológica e espiritual.

Cuidados Paliativos de Nível III

Reúnem as condições e capacidades próprias dos Cuidados Paliativos de Nível II, acrescidas das seguintes características:
- desenvolvem programas estruturados e regulares de formação especializada em cuidados paliativos;
desenvolvem actividade regular de investigação em cuidados paliativos;
- possuem equipas multidisciplinares alargadas, com capacidade para responder a situações de elevada exigência e complexidade em matéria de cuidados paliativos, assumindo-se como unidades de referência.


Eugénia e Fernanda

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Cancro do pâncreas pode ser diagnosticado através da saliva

Cancro do pâncreas pode ser diagnosticado através da saliva

Um estudo da Universidade da Califórnia, Los Angeles, revelou a existência na saliva de biomarcadores para detecção de cancro do pâncreas num primeiro estágio da doença.
"Esta importante descoberta, publicada no «Gastroenterology», pode permitir uma maior eficácia no tratamento desta doença, até agora um dos cancros mais mortais por ser sintomática apenas numa fase já avançada."

Guerra duplicou casos de leucemia infantil no Iraque

Guerra duplicou casos de leucemia infantil no Iraque

Os casos de leucemia duplicaram em crianças iraquianas, nos últimos 15 anos.
Purificación García de Miguel, responsável da Unidade de Hemato-Oncologia e transplante de Medula Óssea Pediátrica do Hospital La Paz de Madrid, referiu ao diário espanhol não ter dúvidas que por detrás destes casos estão “os factores ambientais a que as crianças têm estado expostas em Basora”.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Cancro – Prevenção: Vacinação

Vacina contra o vírus Epstein-Barr

O vírus Epstein-Barr ocorre na Natureza e pode provocar doenças como a mononucleose, linfoma de Burkitt e linfoma de Hodgkin – cancro no sistema linfático, mais propriamente nos linfócitos B (células do sistema imunitário). Afecta principalmente crianças em África mas também é responsável por doenças em adultos e noutras partes do mundo.
Uma equipa de investigadores da Universidade de Birmingham e do Royal Marsden Hospital em Inglaterra desenvolveu uma vacina que se mostra promissora no combate a este vírus. De acordo com a equipa, esta vacina é eficaz pois detecta proteínas presentes nas células cancerígenas infectadas com o vírus e estimula o sistema imunitário a atacá-las.


http://saude.sapo.pt/prevenir/artigos/geral//saude/ver.html?id=799516
http://pt.wikipedia.org/wiki/Epstein-Barr

Cancro – Prevenção: Vacinação

Vacina contra o Cancro do Colo do Útero

O cancro do colo do útero é provocado pelo Papiloma Vírus Humano (HPV). Este vírus é transmitido principalmente por via sexual, sendo considerado a doença sexualmente transmissível mais frequente, e manifesta-se sob diversas formas que vão desde lesões benignas como verrugas genitais até formas mais ou menos agressivas de cancro. Cerca de dois terços dos casos são mulheres.
Na maioria dos casos, as infecções causadas por HPV são combatidas pelo sistema imunitário e não chegam a causar qualquer tipo de lesão. No entanto, infecções frequentes e relações sexuais com múltiplos parceiros aumentam a probabilidade de ocorrerem neoplasias.
O uso do preservativo na prevenção deste tipo de cancro provou ser insuficiente, visto que o vírus também pode ser transmitido através do contacto cutâneo. Assim, procurou-se a produção de uma vacina que protegesse o organismo das estirpes mais comuns.
A vacina que se encontra à venda em Portugal (Gardasil), e que faz parte do programa nacional de vacinação, protege contra as estirpes 6, 11 (causam cerca de 90% dos casos de verrugas genitais), 16 e 18 (causam cerca de 70% dos casos de cancro cervical) e está a ser administrada gratuitamente a raparigas entre os 13 e os 17 anos. Com esta faixa etária pretende-se abranger mulheres que ainda não tenham iniciado a sua actividade sexual, visto que a vacina é mais eficaz antes de ocorrer qualquer tipo de contacto com o vírus.
Neste momento, as estatísticas mostram que, em Portugal, há uma mulher por dia a morrer de cancro do colo do útero. Espera-se que a vacina ajude a reduzir esta taxa de incidência, no entanto a sua eficácia só poderá ser avaliada dentro de alguns anos.


http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_do_papiloma_humano
http://www.gardasil.com/
http://diario.iol.pt/alertas---sociedade/utero-cancro-do-colo-vacinas-saude-garca-freitas/905049-3210.html

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Instituto do Sangue quer dadores até aos 70 anos - Sociedade - PUBLICO.PT

Instituto do Sangue quer dadores até aos 70 anos - Sociedade - PUBLICO.PT

Perante uma crise nos bancos de sangue, o Instituto Português do Sangue tem feito diversos apelos à doação de sangue e "gostava de alargar o número de dadores potenciais, nomeadamente permitindo dádivas de pessoas até aos 70 anos".

No próximo dia 26 de Fevereiro vai ser realizada uma campanha de recolha de sangue na Escola Secundária Eça de Queirós - Póvoa de Varzim durante a tarde. Se preencher todos os requisitos para poder dar sangue, não hesite em comparecer. Traga também os seus familiares, amigos, colegas de trabalhos e demais conhecidos. Há centenas de pessoas que necessitam dele!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Efeitos secundários diversos

Os efeitos secundários da terapêutica hormonal dependem, principalmente, do próprio fármaco ou do tipo de tratamento. Estes efeitos podem incluir aumento de peso, afrontamentos, náuseas e alterações da fertilidade. Nas mulheres, a terapêutica hormonal pode provocar paragem dos períodos menstruais ou torná-los irregulares e pode provocar efeitos semelhantes à menopausa, com afrontamentos e possível corrimento vaginal. Algumas mulheres podem, ainda, sentir dor de cabeça, fadiga, náuseas e/ou vómitos, secura vaginal ou comichão, irritação da pele em volta da vagina e erupção cutânea. Nos homens, a terapêutica hormonal pode causar impotência, perda do desejo sexual e crescimento ou sensibilidade das mamas.

Em relação à imunoterapia, algumas pessoas desenvolvem uma erupção cutânea, no local da injecção; podem, ainda, apresentar sintomas do tipo gripal, como febre, arrepios, dor de cabeça, dor muscular, cansaço, fraqueza e náuseas. A terapêutica biológica pode, no entanto, causar efeitos secundários mais graves, como alterações da tensão arterial, problemas respiratórios e, por vezes, problemas cardíacos.

Os efeitos secundários da terapêutica com altas doses, bem como o transplante de células estaminais, incluem infecções e perda de sangue. Adicionalmente, em pessoas que recebam células estaminais de um dador, pode haver rejeição, chamando-se "doença do enxerto versus o hospedeiro" (GVHD). Nesta situação, as células estaminais doadas "atacam" os tecidos da pessoa que as recebe. Geralmente, esta doença (GVHD) afecta o fígado, a pele ou o aparelho digestivo; pode ser grave, ou até fatal e pode ocorrer em qualquer altura depois do transplante, mesmo anos mais tarde. Há medicação que pode ajudar a prevenir, tratar ou controlar este processo de rejeição (GVHD).

Bibliografia
http://www.roche.pt/sites-tematicos/infocancro/index.cfm

Efeitos secundários da quimioterapia

A quimioterapia afecta tanto as células normais como as cancerígenas.
Os efeitos secundários da quimioterapia dependem, principalmente, dos fármacos e doses utilizadas. Em geral, os fármacos anti-cancerígenos afectam, essencialmente, células que se dividem rapidamente, como:
Células do sangue: estas células ajudam a "combater" as infecções, ajudam o sangue a coagular, e transportam oxigénio a todas as partes do organismo. Quando as células do sangue são afectadas, havendo diminuição do seu número total em circulação, a pessoa poderá ter maior probabilidade de sofrer infecções, de fazer nódoas-negras (hematomas) ou sangrar facilmente, podendo, ainda, sentir-se mais fraca e cansada.
Células dos cabelos/pêlos: a quimioterapia pode provocar a queda do cabelo e pêlos do corpo (alguns fármacos anti-cancerígenos apenas os enfraquecem); no entanto, este efeito é reversível e o cabelo volta a crescer, embora o cabelo novo possa apresentar cor e "textura" diferentes.
Células do aparelho digestivo: a quimioterapia pode causar falta de apetite, náuseas e vómitos, diarreia e feridas na boca e/ou lábios; muitos destes efeitos secundários podem ser controlados com a administração de medicamentos específicos.
A maioria dos efeitos secundários desaparece gradualmente durante os períodos de recuperação entre tratamentos ou depois de concluído o tratamento. No entanto, a quimioterapia pode levar à perda permanente da fertilidade.
Os efeitos secundários de longa duração, ou seja, sentidos a longo prazo, são raros; ainda assim, verificaram-se casos em que o coração se torna mais fraco. Em pessoas que receberam quimioterapia existe, também, a possibilidade de surgirem cancros secundários, como a leucemia, ou seja, um cancro nas células do sangue.

Bibliografia

Efeitos secundários da radioterapia

Quando a radioterapia é utilizada para tratamento de um cancro, não são só as células cancerígenas que são afectadas, mas também células normais. As células T normais (tipo de células do sistema imunitário), por exemplo, são também muitas vezes afectadas pelo tratamento, originando alguns efeitos secundários decorrentes da radioterapia.
Dado que a radioterapia é um tratamento local administrado numa região específica, a maioria dos efeitos secundários depende da área que está a ser tratada. Por exemplo:
O tratamento ao abdómen pode provocar náuseas ou diarreia
O tratamento ao pescoço ou parte superior do tórax pode afectar as mucosas da boca, garganta e esófago, o que pode provocar dor e dificultar a deglutição (o doente pode ter dor e dificuldade em engolir)
O tratamento à cabeça ou a outras regiões com cabelo/pêlos, pode provocar queda de cabelo/pêlos nessa área
Por vezes, a pele sobre o linfoma sob tratamento fica queimada avermelhada e inflamada devido à radiação
Além disso, a maioria das pessoas sente-se cansada e letárgica enquanto estão a receber radioterapia e a contagem de glóbulos brancos pode diminuir, o que aumenta a probabilidade de contrair infecções durante o tratamento.
Estes efeitos secundários podem ser ligeiros ou variar de intensidade. Na maioria dos casos, os efeitos secundários são mais ligeiros no início e tendem a agravar-se ao longo do tratamento. Todos estes efeitos secundários são temporários, designadamente a queda do cabelo. Podem manter-se durante algumas semanas ou meses após a conclusão do tratamento mas acabam por desaparecer.
Ocasionalmente, ocorrem efeitos a longo prazo associados à radioterapia. A radioterapia da região pélvica ou das virilhas pode afectar a fertilidade, tanto nos homens como nas mulheres. Tanto quanto possível, os testículos ou ovários devem ser protegidos da radiação durante o tratamento.
A radioterapia pode também aumentar o risco de ocorrência de alguns cancros em tecidos que receberam radiação, por exemplo, a pele. Assim, é importante que os doentes consultem regularmente o médico, para além de tomarem medidas preventivas para reduzir o seu risco de cancro, designadamente, deixar de fumar e utilizar protector solar.
O cancro da tiróide tende a ocorrer com mais frequência após radioterapia do pescoço.
Podem surgir outros efeitos a longo prazo, por exemplo nos pulmões, resultantes da cicatrização de tecidos após a radioterapia.

Bibliografia

Dia da Criança com Cancro assinalado com apresentação de livro e sessão de higiene oral - Sociedade - PUBLICO.PT

Dia da Criança com Cancro assinalado com apresentação de livro e sessão de higiene oral - Sociedade - PUBLICO.PT

Hoje é o Dia Internacional da Criança com Cancro. Para assinalar a data, a Associação Acreditar apresenta o livro "Fim do Tratamento. O que acontece a seguir?" (ver notícia) e oferece uma sessão gratuita de higiene oral às crianças hospedadas na associação e uma formação sobre a mesma aos pais.
Note-se que entre 1998 e 2002 foram identificados 620 novos casos de tumores malignos em crianças até aos 14 anos na Região de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Madeira.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Recolha de Sangue na ESEQ

No dia 3 de Fevereiro fomos, juntamente com o grupo Doar Vida, às instalações do jornal Voz da Póvoa que nos ajudou na divulgação da nossa campanha de recolha de sangue e de inscrição de dadores de medula óssea.
Na passada quarta-feira a notícia foi publicada (ver imagem) e já fomos reconhecidos lá na escola pelos "alunos do jornal"!:)

Aqui fica o nosso agradecimento ao jornal e mais uma vez apelamos a toda a comunidade que no próximo dia 26 de Fevereiro participe nesta nossa actividade.

Criança com Cancro: livro ensina pais a recuperar uma vida normal após tratamento - Sociedade - PUBLICO.PT

Criança com Cancro: livro ensina pais a recuperar uma vida normal após tratamento - Sociedade - PUBLICO.PT

Médicos e psicólogos escreveram um livro , "Fim do tratamento. O que acontece a seguir?"para ajudar os pais de crianças vítimas de cancro a retomar uma vida normal após o tratamento. O livro será apresentado amanhã pela Associação Acreditar, para assinalar o Dia Internacional da Criança com Cancro.
Contém dicas e conselhos para os pais que, após uma longa luta pela sobrevivência dos filhos, ficam com muitas dúvidas quanto ao estilo de vida que os seus filhos podem ter.

Tratamento do cancro: transplantes

Por vezes, a cura de uma neoplasia passa pelos transplantes.
O transplante de células estaminais (ou da medula óssea) é uma opção para alguns doentes com linfoma não-Hodgkin (tumor com início no sistema linfático).
O transplante envolve o uso de quimioterapia em doses muito elevadas (por vezes com radioterapia) que destrói a medula óssea. A medula óssea destruída deve ser depois restaurada pelas células estaminais transplantadas.

O transplante de células estaminais pode ser:
Alogénico: as células estaminais provêm de outra pessoa - um dador. O dador pode ser um familiar, preferivelmente um irmão gémeo. A medula também pode ser proveniente de pessoas que não familiares e que sejam compatíveis;
Autólogo: as células estaminais provêm do próprio doente, são colhidas antes da quimioterapia de doses elevadas e transplantadas de novo no próprio doente.

Em geral, no linfoma não-Hodgkin os transplantes de células estaminais são autólogos, embora os transplantes alogénicos sejam cada vez mais utilizados.

Existem dois tipos principais de transplantes, consoante a origem das células estaminais:
Transplante de células estaminais de sangue periférico, em que as células são retiradas da circulação sanguínea;
Transplante de medula óssea, em que as células são retiradas da medula óssea.

Após a quimioterapia em doses elevadas ter destruído a medula e antes de esta ter recuperado, o principal risco é a ocorrência de infecções. Este risco mantém-se durante algumas semanas ou meses. Pode ser necessário administrar antibióticos e realizar transfusões de sangue.
Os doentes cujo linfoma não-Hodgkin recidivou/recaiu para uma forma agressiva da doença, quer seja indolente ou agressivo, pode receber um transplante se for essa a terapêutica considerada como a melhor opção.
O transplante pode também ser utilizado no doente com linfoma não-Hodgkin agressivo que não responde à quimioterapia convencional e no que sofre de linfoma não-Hodgkin indolente para aumentar a probabilidade de remissão.

Bibliografia
http://www.roche.pt/sites-tematicos/linfomas/index.cfm/tratamentos/transplante/

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Cancro é a principal causa de morte natural em crianças com mais de um ano - Sociedade - PUBLICO.PT

Um tipo de cancro raro é a principal causa de morte natural causada por doença em crianças com menos de um ano de vida.

Cancro é a principal causa de morte natural em crianças com mais de um ano - Sociedade - PUBLICO.PT

Mais de 600 tumores infantis na Região Sul - JN

Mais de 600 tumores infantis na Região Sul - JN

Cerca de 620 novos casos de tumores malignos foram identificados entre 1998 e 2002 em crianças até aos 14 anos. O registo abarca as regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Madeira e revela prevalências superiores a outros países.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Alimentos como aipo e salsa podem ajudar a prevenir leucemia

Um estudo holandês publicado na revista científica Cell Death and Disease, sugere que comer alimentos que contenham o flavonóide natural apigenina pode ajudar a prevenir a leucemia.
O investigador Maikel Peppelenbosch da Universidade de Groningen, na Holanda, afirma que testes mostraram que a apigenina, um componente comum nas frutas e vegetais foi capaz de travar o desenvolvimento de dois tipos de células da leucemia e diminuir as suas probabilidades de sobrevivência.
Os resultados sugerem que a apigenina pode ser prometedora na prevenção da leucemia, afirma o cientista. No entanto, adverte que o composto tem resistência à quimioterapia, o que sugere que pode interferir com os tratamentos padrão em pessoas já diagnosticadas com leucemia.
«A apigenina pode ser um agente de prevenção útil da leucemia, mas não deve ser administrado ao mesmo tempo que a quimioterapia, uma vez que pode interferir com os efeitos positivos do tratamento», afirmou o especialista, cita a agência Reuters.
Estudos anteriores indicaram que a apigenina, que é encontrada no aipo, salsa, vinho tinto, molho de tomate e em outros alimentos à base de plantas, também pode ser benéfica na protecção contra o cancro nos ovários.

Fonte: Sapo Saúde

Fernanda e Eugénia

Tratamento do cancro: outras terapias

Existem outras terapias que, ainda que com menor frequência, se empregam no tratamento do cancro. Geralmente estão indicadas em tumores ou circunstâncias da doença muito concretas.
Algumas destas terapias são as seguintes:
Hormonoterapia: consiste na administração de determinados medicamentos anti-hormonais para deter ou diminuir o crescimento de tumores que crescem por estímulo de alguma hormona. Estes cancros são denominados hormono-dependentes e os mais representativos são o da mama e da próstata.
Imunoterapia: é um tratamento que consiste em utilizar o sistema de defesa (sistema imunitário) para destruir as células tumorais;
Radioterapia intraoperatória: consiste na administração da radiação durante a cirurgia, directamente na zona do tumor. Emprega-se no tratamento de tumores abdominais. Com esta técnica reduz-se a dose de radiação nos tecidos normais;
Radioterapia esterotáxica: consiste na administração de forma muito precisa, de altas doses de radiação em zonas muito pequenas;
Cirurgia a laser: consiste na emissão de um raio de luz muito potente e focalizado, que permite a destruição do tumor. Aplica-se no tratamento de lesões pré-malignas ou como tratamento paliativo em alguns tumores.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Tratamentos do cancro: quimioterapia

A quimioterapia trata o cancro através do uso de produtos químicos (fármacos), denominados antineoplásicos. Estes interferem no crescimento e divisão das células malignas, bem como em processos químicos essenciais dentro da célula.
Uma vez administrados, esses produtos circulam por todo o corpo. Uma das grandes vantagens da quimioterapia é que consegue tratar cancros sistémicos (não localizados).

Os compostos químicos atacam com sucesso a divisão contínua das células malignas. Infelizmente, atacam também as células sãs e podem originar efeitos secundários indesejáveis os quais impõem limites – que variam de doente para doente – quanto à dosagem e duração da quimioterapia.

Este tratamento é administrado em forma de ciclos, em que cada um consiste na administração dos fármacos durante um ou vários dias, seguido de um tempo de descanso, que pode oscilar de 1 a 4 semanas.
A administração de um só fármaco não é eficaz pelo que pode haver a necessidade de recurso a quimioterapia combinada – administrando uma ou mais drogas simultaneamente ou em rápida sucessão – intensificando o ataque às células cancerosas durante várias fases da sua actividade.

Bibliografia
http://saude.sapo.pt/artigos/dossiers/cancro/ver.html?id=757532

Tratamentos do cancro: radioterapia

A radioterapia é a segunda forma mais comum de tratamento, embora não seja sempre o método adequado. Cerca de metade de todos os doentes de cancro recebem uma forma de radioterapia, seja isoladamente ou em combinação com outras formas de terapia.
A terapia por radiação pode ser administrada internamente, por implantação de fontes radioactivas no corpo. Ali, elas podem bombardear as células malignas infligindo menos estragos nos tecidos normais.

Alguns cancros são particularmente sensíveis ao rádio, sendo totalmente curados desta forma.
Em alguns casos pode ser utilizada antes da cirurgia, para reduzir o tamanho do tumor, tornando-a menos complicada. Noutros casos, pode prolongar a vida, ao controlar temporariamente o crescimento de um tumor.
Neste contexto, a radioterapia é particularmente útil quando o cancro está confinado a uma região do corpo, mas demasiado avançado para ser totalmente tratado através de cirurgia.
A radiação pode também ser usada para aliviar a dor, fazendo diminuir o tamanho do tumor que está a exercer pressão sobre um nervo.

No passado, era usada principalmente para matar quaisquer células cancerosas que pudessem ter ficado após a remoção de um tumor. Quando se usavam máquinas de Raios-X de baixa voltagem, a quantidade de radiação que podia ser utilizada para atacar as células malignas era limitada pelo “mal de radiação" que se verificava: células saudáveis eram danificadas ao mesmo tempo que o tumor que rodeavam.
Contudo, nos últimos anos, os aperfeiçoamentos das técnicas e processos de radioterapia e do equipamento resultaram numa utilização mais eficaz deste método como tratamento principal para alguns cancros. Máquinas aperfeiçoadas permitem agora que uma dose maior de radiação se concentre no tumor, causando menores danos às células sãs.

Bibliografia
http://saude.sapo.pt/artigos/dossiers/cancro/ver.html?id=757532

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Tratamentos do cancro: cirurgia

A cirurgia procura remover do corpo as células cancerosas, por extracção do tumor e de quaisquer tecidos envolventes que possam conter células anómalas. Este método é muito eficaz quando o cancro é pequeno e ainda não se propagou, quando se situa numa parte do corpo de onde pode ser facilmente removido ou quando o cirurgião pode remover todas as células malignas antes de existirem metástases.

As possibilidades de sobrevivência do doente têm aumentado devido a técnicas e processos altamente desenvolvidos e a melhores cuidados médicos. Além disso, melhores técnicas de reabilitação e cirurgia plástica ajudam os doentes que sofreram cirurgias por cancro a fazer uma vida relativamente normal.

A cirurgia é o principal método de tratamento de cancro, embora a execução de cirurgias muito radicais tenha vindo a diminuir nos últimos tempos, sendo adoptada uma combinação de cirurgia, quimio e radioterapia.

Bibliografia
http://saude.sapo.pt/artigos/dossiers/cancro/ver.html?id=757532

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Novo método permite detectar cancro em estado inicial

Novo método permite detectar cancro em estado inicial

A notícia data de há menos de uma semana e demonstra ser muito importante na detecção precoce de cancro.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Dia Mundial Do Cancro

Hoje é o Dia Mundial do Cancro.
Para celebrar este dia, tínhamos elaborado um panfleto e um inquérito para fazer à comunidade escolar. No entanto, a existência de uma greve estudantil impossibilitou a nossa actividade, e vimo-nos limitados a um número muito restrito de alunos.
Para que todo o nosso trabalho não tenha sido em vão, nos próximos dias vamos proceder à entrega do dito inquérito aos alunos e distribuiremos o panfleto no final do ano, aquando da nossa palestra no Mini-Congresso.
O inquérito estará disponível, em breve, aqui no blog, para que tu também o possas fazer!

Prevenção oncológica

Evitar os factores de risco é a acção preventiva mais eficaz no aparecimento de cancro:
Não fumar;
Praticar regularmente exercício físico;
Ter uma alimentação rica em vegetais e frutos e limitar a ingestão de alimentos contendo gorduras animais;
Moderar o consumo de bebidas alcoólicas;
Evitar a exposição demorada ou excessiva ao sol e acautelar-se para as queimaduras solares;
Cumprir as instruções de segurança relativas a substâncias ou ambientes que possam causar cancro;
Participar em rastreios e realizar os auto-exames;
Participar em programas de vacinação contra a Hepatite B.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Influência de diversos factores


A - Factores genéticos vs Factores externos

B - Influência dos factores genéticos

C - Influência de factores externos

Factores de risco

Investigações realizadas têm vindo a demonstrar que existem certos factores de risco que aumentam a probabilidade de uma pessoa vir a desenvolver uma neoplasia.
Historial familiar: algumas famílias têm uma maior predisposição para desenvolver determinados tipos de cancro. Por exemplo, a probabilidade de desenvolver cancro da mama na mulher aumenta até 3 vezes se a mãe ou a irmã tiverem esse tipo de cancro;
Os indivíduos com anomalias cromossómicas, têm um risco acrescido de contrair uma neoplasia. Assim sendo, os indivíduos que têm Síndrome de Down têm um risco entre 12 a 20 vezes maior de sofrer de leucemia aguda;
Envelhecimento: o processo de envelhecimento celular implica alterações nos mecanismos de obtenção de energia e de divisão celular, tornando um idoso mais vulnerável ao surgimento de neoplasias;
Tabaco: investigações recentes demonstraram que o tabaco é responsável por grande parte das mutações que ocorrem nos pulmões;
Radiação ionizante: pode causar danos na pele e despoletar mutações nas células que levam à formação de tumores;
Os médicos usam raios-X de baixa dose para fazer imagens do interior do nosso corpo (radiografias) e diagnosticar certas lesões, mas o risco de cancro é extremamente pequeno. Na radioterapia, são usadas radiações em doses elevadas, o que aumenta esse risco;
Determinados químicos e outras substâncias: a exposição ao amianto, cádmio, benzeno, níquel (entre outras substâncias) pode causar cancro;
Alguns vírus e bactérias, como o caso do:
Vírus do Papiloma humano (HPV): a infecção por HPV é a principal causa de cancro do colo do útero; pode, ainda, ser um factor de risco para vários tipos de tumores benignos;
Vírus da hepatite B e C: uma infecção com hepatite B ou C pode vir a originar cancro do fígado;
Vírus dos linfomas T humanos (HTLV-1): a infecção por HTLV -1 aumenta o risco de desenvolver linfoma e leucemia;
Vírus da imunodeficiência humana (HIV): o HIV, o vírus que provoca a SIDA (síndrome da imunodeficiência adquirida), aumenta o risco de desenvolvimento de linfoma e de um tipo de tumor raro, chamado Sarcoma de Kaposi;
Vírus de Epstein-Barr (EBV): a infecção com EBV tem sido associada a um risco aumentado de linfoma;
Vírus do Herpes Humano 8 (HHV8): constitui um factor de risco para o Sarcoma de Kaposi;
Helicobacter pylori: esta bactéria pode causar úlceras no estômago, cancro do estômago e linfoma no revestimento do estômago.
Determinadas hormonas: um dos tratamentos adoptados na atenuação dos efeitos da menopausa é a terapêutica hormonal, que se baseia na inoculação de hormonas femininas no organismo da mulher. No entanto, este tratamento pode aumentar o risco de cancro da mama, além de outros problemas;
Álcool: o risco de desenvolver cancro da boca, da garganta, do esófago, da laringe, do fígado e da mama aumenta com a ingestão de mais do que duas bebidas alcoólicas por dia, durante muitos anos;
Dieta pobre, falta de actividade física ou excesso de peso: estudos sugerem que uma dieta rica em gorduras aumenta a probabilidade de desenvolvimento de cancro do cólon, útero e próstata. A falta de actividade física e o excesso de peso constituem factores de risco para cancro da mama, do cólon, do esófago, dos rins e do útero.

Sintomas do cancro

O cancro pode provocar diversos e diferentes sintomas, consoante a sua localização e tipo.
Os sintomas que acompanham com maior frequência os diferentes tipos de cancro e para os quais deve estar atento são:
Nódulo (caroço) ou dureza anormal no corpo. A maioria dos nódulos ou úlceras pode dever-se a manifestações benignas, mas não deve descartar a hipótese de se tratar de uma lesão maligna;
Dor persistente no tempo (que não desaparece com analgésicos);
Sinal ou verruga que se modifica;
Perda anormal de sangue ou outros líquidos. Uma hemorragia vaginal, urinária, pelas fezes, na expectoração, etc., pode ser um sintoma de uma doença benigna, mas também pode ser sintoma de um tumor maligno que se origina no útero, vagina, cólon ou pulmão;
Tosse ou rouquidão que persiste mais de duas semanas e que não desaparece com tratamento sintomático;
Alteração nos hábitos digestivos, urinários ou intestinais. Na maioria das ocasiões pode tratar-se de uma lesão benigna. No entanto, deve ser feito um exame para descartar a existência de um cancro do colo-rectal;
Perda ou ganho de peso não justificada;
Ferida cuja cicatrização não passa;
Sensação de fraqueza ou extremo cansaço;
Dificuldade em engolir e desconforto depois de comer.