segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Efeitos secundários da quimioterapia

A quimioterapia afecta tanto as células normais como as cancerígenas.
Os efeitos secundários da quimioterapia dependem, principalmente, dos fármacos e doses utilizadas. Em geral, os fármacos anti-cancerígenos afectam, essencialmente, células que se dividem rapidamente, como:
Células do sangue: estas células ajudam a "combater" as infecções, ajudam o sangue a coagular, e transportam oxigénio a todas as partes do organismo. Quando as células do sangue são afectadas, havendo diminuição do seu número total em circulação, a pessoa poderá ter maior probabilidade de sofrer infecções, de fazer nódoas-negras (hematomas) ou sangrar facilmente, podendo, ainda, sentir-se mais fraca e cansada.
Células dos cabelos/pêlos: a quimioterapia pode provocar a queda do cabelo e pêlos do corpo (alguns fármacos anti-cancerígenos apenas os enfraquecem); no entanto, este efeito é reversível e o cabelo volta a crescer, embora o cabelo novo possa apresentar cor e "textura" diferentes.
Células do aparelho digestivo: a quimioterapia pode causar falta de apetite, náuseas e vómitos, diarreia e feridas na boca e/ou lábios; muitos destes efeitos secundários podem ser controlados com a administração de medicamentos específicos.
A maioria dos efeitos secundários desaparece gradualmente durante os períodos de recuperação entre tratamentos ou depois de concluído o tratamento. No entanto, a quimioterapia pode levar à perda permanente da fertilidade.
Os efeitos secundários de longa duração, ou seja, sentidos a longo prazo, são raros; ainda assim, verificaram-se casos em que o coração se torna mais fraco. Em pessoas que receberam quimioterapia existe, também, a possibilidade de surgirem cancros secundários, como a leucemia, ou seja, um cancro nas células do sangue.

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