domingo, 7 de fevereiro de 2010

Tratamentos do cancro: radioterapia

A radioterapia é a segunda forma mais comum de tratamento, embora não seja sempre o método adequado. Cerca de metade de todos os doentes de cancro recebem uma forma de radioterapia, seja isoladamente ou em combinação com outras formas de terapia.
A terapia por radiação pode ser administrada internamente, por implantação de fontes radioactivas no corpo. Ali, elas podem bombardear as células malignas infligindo menos estragos nos tecidos normais.

Alguns cancros são particularmente sensíveis ao rádio, sendo totalmente curados desta forma.
Em alguns casos pode ser utilizada antes da cirurgia, para reduzir o tamanho do tumor, tornando-a menos complicada. Noutros casos, pode prolongar a vida, ao controlar temporariamente o crescimento de um tumor.
Neste contexto, a radioterapia é particularmente útil quando o cancro está confinado a uma região do corpo, mas demasiado avançado para ser totalmente tratado através de cirurgia.
A radiação pode também ser usada para aliviar a dor, fazendo diminuir o tamanho do tumor que está a exercer pressão sobre um nervo.

No passado, era usada principalmente para matar quaisquer células cancerosas que pudessem ter ficado após a remoção de um tumor. Quando se usavam máquinas de Raios-X de baixa voltagem, a quantidade de radiação que podia ser utilizada para atacar as células malignas era limitada pelo “mal de radiação" que se verificava: células saudáveis eram danificadas ao mesmo tempo que o tumor que rodeavam.
Contudo, nos últimos anos, os aperfeiçoamentos das técnicas e processos de radioterapia e do equipamento resultaram numa utilização mais eficaz deste método como tratamento principal para alguns cancros. Máquinas aperfeiçoadas permitem agora que uma dose maior de radiação se concentre no tumor, causando menores danos às células sãs.

Bibliografia
http://saude.sapo.pt/artigos/dossiers/cancro/ver.html?id=757532

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