sábado, 30 de janeiro de 2010

Leucemia: Sintomas de Alerta

Como todas as células do sangue, as células da leucemia percorrem todo o corpo. Dependendo do número de células tumorais, e do local onde estas células se depositam, uma pessoa com leucemia pode apresentar sintomas variados.

Os sintomas comuns de leucemia, incluem:
  • Febre e suores nocturnos.
  • Infecções frequentes.
  • Sensação de fraqueza ou cansaço.
  • Dor de cabeça.
  • Sangrar e fazer nódoas negras (hematomas) facilmente: gengivas que sangram, manchas arroxeadas na pele, ou pequenas pintas vermelhas sob a pele.
  • Dor nos ossos e articulações.
  • Inchaço ou desconforto no abdómen (em consequência do aumento do baço).
  • Gânglios inchados, especialmente os do pescoço e das axilas.
  • Perda de peso.

Esta sintomatologia não é exclusiva da leucemia e pode surgir no curso de outras patologias benignas ou malignas. São um sinal de alerta para consultar o médico assistente pois só ele pode diagnosticar e tratar o problema.

Nas fases iniciais da leucemia crónica, as células tumorais funcionam quase normalmente. Os sintomas podem não aparecer, durante muito tempo. Muitas vezes, o médico descobre a leucemia crónica durante um exame de rotina, isto é, antes de existirem quaisquer sintomas. Quando surgem os sintomas, estes são geralmente ligeiros, no início, e vão piorando, gradualmente.

Na leucemia aguda, os sintomas surgem e pioram rapidamente. A pessoa vai ao médico porque se sente doente. Outros sintomas da leucemia aguda são vómitos, confusão, perda do controlo muscular e convulsões. As células tumorais podem, ainda, depositar-se nos testículos, provocando inchaço. Algumas pessoas também desenvolvem feridas nos olhos ou na pele. A leucemia também pode afectar o aparelho digestivo, os rins, os pulmões ou outras partes do corpo.

Eugénia e Fernanda

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Envelhecimento e o cancro

O processo de envelhecimento celular implica alterações nos mecanismos de obtenção de energia e de divisão celular, tornando um idoso mais vulnerável ao surgimento de neoplasias.
Investigações sobre envelhecimento e cancro feitas por Peter Lawrence e Ginés Morata foram distinguidas com o Prémio Príncipe das Astúrias.
Leia a notícia completa em Ciência Hoje

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Liga Portuguesa Contra o Cancro distinguida

A Liga Portuguesa Contra o Cancro recebeu hoje, em Bruxelas, um prémio pelas suas campanhas de prevenção para o cancro do colo do útero.
O prémio foi atribuído no decorrer da Semana Europeia de Prevenção do Cancro do Colo do Útero.

Leia a notícia completa em Público

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Campanha de recolha de sangue e de identificação de dadores de medula óssea

No dia 26 de Fevereiro, vamos realizar, em parceria com o grupo Doar Vida, uma recolha de sangue e de identificação de dadores de medula óssea, na nossa escola. Contamos com a ajuda da Associação Humanitária de Dadores da Póvoa de Varzim, com a qual tivemos ontem uma reunião.
O sr. Vítor Correia, vice-presidente da AHDPV, mostrou-se muito receptivo e disposto em ajudar-nos na campanha.
Se estiver disponível a participar na nossa actividade e apto a doar sangue, não se esqueça de aparecer. Até lá, continuaremos a dar notícias, a relembrar a campanha e mais informações.

Novos fármacos contra leucemia. Investigação pode abrir portas para uma nova família de medicamentos contra o cancro

Uma nova molécula de laboratório pode ajudar a combater a leucemia. Apesar de os cientistas conhecerem bastante bem o papel da molécula mTOR (responsável por grande parte dos tumores), os fármacos desenvolvidos para a bloquear entorpecem o funcionamento do sistema imunitário.
Segundo uma investigação publicada na Nature Medicine, a nova substância anti-tumoral foi testada com sucesso em ratos e em linhagens celulares. No entanto, aínda é cedo para saber se o potencial é semelhante em humanos.
Como explica o estudo, de David Fruman e equipa, da universidade da Califórnia e do centro de cancro de Anderson em Houston, os resultados do novo inibidor de mTOR superou - pelo menos em laboratório - muitos fármacos utilizados actualmente para combater a leucemia, como o dasatinib (Sprycel) ou a rapamicina (Sirolimus). Para surpresa dos investigadores, o novo composto, baptizado como PP242, mostrou muito menos efeitos secundários nos leucócitos: um dos principais problemas que interferiam na utilização dos inibidores de mTOR como anti- tumorais.
Este novo composto tem aínda capacidade de reforçar a acção de outra familia de fármacos contra o cancro como o imatinib (Glivec) e dasatinib.
Apesar da aptência para travar a proliferação de células de leucemia linfoblásticas, os autores reconhecem que aínda é necessário esperar para ver se é seguro e eficaz usar esta molécula em pacientes.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=38764&op=all

Fernanda e Eugénia

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Investigadores portugueses identificam gene relacionado com tumores cerebrais

Uma colaboração entre as Universidades do Minho e da Califórnia identificou um gene que quando hiperactivo torna os tumores cerebrais mais malignos, uma descoberta que abre a possibilidade de criação de novos fármacos para aumentar a taxa de sobrevivência dos doentes.

A descoberta foi hoje publicada no Journal Cancer Research.

Em declarações à Lusa, um dos investigadores, Bruno Costa, explicou foi estudado um conjunto de genes “muito importantes durante o desenvolvimento embrionário e que se encontram alterados em alguns tipos de tumores”.

Até agora, no caso dos tumores cerebrais, a única coisa que se sabia era que alguns desses genes estavam “sobre-expressos”, ou seja, estavam activos, ao contrário do que acontece num cérebro normal (sem tumores).

Nesta investigação conseguiu-se mostrar que o gene HOXA9 quando "sobre-expresso" (ou hiperactivo) faz prever que os pacientes vão ter um “prognóstico pior relativamente aos outros pacientes com o mesmo tipo de tumor”.

Nesta fase da investigação, está apenas a ser melhorada a capacidade de prever as respostas dos pacientes. Mas “claro que este é sempre o primeiro passo também para a identificação destes alvos moleculares para o desenvolvimento de novas terapias”, acrescentou Bruno Costa.

Neste caso de tumores mais malignos e mais agressivos e que fazem com que os pacientes morram mais cedo, poderão ser desenvolvidos fármacos específicos para inibir essa actividade, disse.

Os investigadores também decifraram o mecanismo responsável por essa sobre-activação do gene, que é por via da proteína PI3K, que é uma via “muito frequentemente alterada em diversos tipos de tumores humanos”.

Assim, através das identificações do gene associado ao pior prognóstico e do mecanismo, podem-se conseguir outros alvos terapêuticos contra o PI3K. Se inibida a sua função, também haverá inibição da sobre-activação do HOXA9 e, consequentemente, os tumores poderão tornar-se menos malignos.

O trabalho resultou de uma colaboração entre uma equipa do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde, da Universidade do Minho, através de Bruno Costa e Rui Reis, e uma equipa da Universidade da Califórnia (EUA).

in ionline

Filipa

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Serviços de Oncologia

A ministra da Saúde, Ana Jorge, afirmou hoje no Parlamento, num debate requerido pelo PSD, que não quer encerrar os serviços de oncologia, mas que quer uma melhor prestação dos cuidados.
De acordo com um documento da Coordenação Nacional para as Doenças Oncológicas, cerca de 20 unidades de saúde que prestam cuidados aos doentes oncológicos teriam de fechar as portas, dada a falta de novos casos por ano.

Pode ler a notícia completa em Público

João Paulo

Sangue do cordão umbilical pode salvar dezenas de vidas

O banco público de células estaminais , Lusocord, acolhido no Centro de Histocompatibilidade do Norte (CHN), já tem 1400 dádivas de sangue do cordão umbilical, destinadas a investigação e transplantes, que podem salvar dezenas de doentes com leucemia.
Essas dádivas ainda não podem ser usadas, uma vez que nem todas as formalidades estão cumpridas, mas Helena Alves, directora do CHN, acrescenta que o acesso às mesmas pode tornar-se realidade no início do Verão.

Pode ler a notícia completa em Público

João Paulo

IPO Porto inova no tratamento do cancro

O Instituto Português de Oncologia do Porto usou anteontem, pela primeira vez, uma técnica inovadora de tratamento do cancro. Trata-se da radioterapia INTRAOPERATÓRIA - uma terapia que traz nova esperança a muitos doentes oncológicos.

O novo tratamento combina a cirurgia com a radioterapia. Helena Pereira, directora do serviço de Radioterapia do IPO do Porto, explica que “durante a cirurgia, o operador expõe a zona que temos de irradiar, afastando todo os órgãos normais mais sensíveis à radiação e que não queremos lesar. Isto permite-nos fazer uma dose mais alta e mais curativa”.

A técnica, já é usada em mais de 150 centros no mundo. Mas em Portugal, o IPO do Porto é, para já, o único hospital a ter condições para a aplicar. Contudo, Helena Pereira considera que a oferta será suficiente para acolher todos os doentes que estejam em condições de receber este tipo de tratamento. A construção das instalações que permitam a realização de radioterapia intra-operatória foi financiada pelo programa saúde XXI e vai receber doentes de todo o país.

Rádio Renascença

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Dados da associação Europacolon Portugal

"Linha de apoio ao cancro do intestino é mais procurada pelas mulheres"
Mais de metade das pessoas que procuram aconselhamento na linha de atendimento sobre o cancro do intestino são mulheres, mas a maioria das chamadas é realizada pelos familiares dos doentes, segundo dados da associação Europacolon Portugal.

O cancro do cólon e recto é o tumor que mais mata em Portugal, sendo responsável por perto de quatro mil óbitos por ano, segundo a Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva (SPED).

A Associação de Luta contra o Cancro do Intestino adianta que cerca de metade dos portugueses ainda não reconhece nenhum dos sintomas da doença e adopta comportamentos de risco que facilitam o seu aparecimento, sobretudo através de maus hábitos alimentares. Para esclarecer e aconselhar sobre este tipo de cancro, a Europacolon Portugal criou há dois anos uma linha de apoio (808 200 199) que já recebeu mais de mil chamadas.

Da população que procura aconselhamento da Europacolon, mais de metade (cerca de 56 por cento) são mulheres. As chamadas provêm maioritariamente da zona de Lisboa (34 por cento) e a faixa etária que pede mais ajuda situa-se entre os 40 e os 79 anos, referem dados avançados à Lusa. A maioria das chamadas (68 por cento) é realizada pelos familiares dos doentes.

O medo do rastreio, o tipo de apoio que existe para os doentes oncológicos, reformas ou subsídios de apoio, comparticipação para exames, o rastreio que é realizado e como se efectua a preparação do exames são outras informações solicitadas por quem procura a Europacolon.

Futura rede nacional de cuidados em oncologia

O Governo tem em discussão pública o projecto sobre a futura rede nacional de cuidados em oncologia, que prevê o encerramento de todas as unidades com menos de 500 novos casos anuais. Para a Europacolon, os cuidados em oncologia devem ser prestados "o mais próximo possível da residência do doente e com o melhor nível de qualidade".

Também a Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva (SPED) alertou hoje para as "grandes dificuldades" de marcar em "tempo útil" colonoscopias através do Sistema Nacional de Saúde e apelou ao Governo para "facilitar" o acesso aos exames de diagnóstico ao intestino.

"É uma situação dramática", disse a presidente da SPED, na véspera da audição parlamentar da ministra da Saúde sobre "A situação da oncologia em Portugal", requerida pelo PSD. Segundo Isabelle Cremers, os exames de diagnóstico ao intestino (colonoscopia e fibrossigmoidoscopia) são "difíceis de marcar, em tempo útil, porque há poucos sítios onde possam ser realizados".

"O que se passa é que a comparticipação não cobre os custos e, portanto, as pessoas não fazem esses exames no sector privado, mas também é muito difícil conseguir fazê-los pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS)", sustentou, lembrando que a situação é mais fácil quando os doentes têm subsistemas ou seguros de saúde.

Rastreios

Como não há capacidade para fazer este exame, a presidente da APED defende que deve fazer-se, pelo menos, a fibrossigmoidoscopia a todas as pessoas com mais de 50 anos, desde que não tenham antecedentes familiares de doença. Actualmente, os médicos de família estão autorizados a pedir um exame para detectar sangue oculto nas fezes, mas a gastroentrologista considera-o "pouco sensível" e revela muitos falsos positivos.

O PSD apresenta hoje um projecto de lei que pretende criar instrumentos para que se passe "da teoria à prática" na concretização do plano das doenças oncológicas e no combate da doença. "A razão deste debate tem como objectivo central contribuir para que a oncologia deixe de ser o parente pobre da política de saúde deste Governo", adiantou a deputada do PSD Rosário Águas.

Desta forma, durante o debate sobre a situação da oncologia em Portugal que os sociais-democratas agendaram para amanhã na Assembleia da República, o partido irá apresentar um projecto de lei que tenta "ir directamente às causas na inoperacionalidade dos planos oncológicos". Sem revelar pormenores do diploma, Rosário Águas referiu tratar-se de um projecto de lei que pretende criar condições para "a concretização efectiva do combate à doença", de acordo com os princípios definidos pela classe médica."
in, Público, 13 de Janeiro de 2010

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Diagnóstico de cancro

Um cancro pode ser diagnosticado de diversas formas: através dos sintomas que o doente manifesta e que relata ao médico, através de exames de rotina realizados, através da observação médica numa consulta ou através de dados descobertos numa cirurgia.
Outro método de detecção importante consiste na realização dos auto-exames (procedimentos simples que qualquer pessoa pode fazer a si mesma), que, quando realizados regularmente, permitem uma detecção precoce. Quanto mais cedo for detectada a existência de um cancro, maiores são as probabilidades de sobrevivência.
Os rastreios são também um instrumento fulcral à detecção de neoplasias. Assim, uma Recomendação do Conselho da União Europeia à Comissão e aos Estados Membros aconselha a realização dos seguintes testes de rastreio:
Rastreio do cancro da mama: a mulheres com idades entre os 50 e os 69 anos através da mamografia (radiografia das mamas), de 2 em 2 anos;
Rastreio do cancro do colo do útero: recomendado a mulheres sexualmente activas através da citologia cervical (exame das células), Papanicolau, entre os 30 e os 60 anos, de 3 em 3 anos;
Rastreio do cancro do cólon e do recto: consiste na procura de sangue oculto nas fezes de pessoas dos 50 aos 74 anos, anualmente ou de 2 em 2 anos.
O registo de casos de doenças, oncológicas ou não, na família, pode determinar a necessidade de um plano de rastreio diferente, a definir pelo médico.

Para se confirmar o diagnóstico de cancro, é necessário proceder à biopsia. Esta consiste num procedimento cirúrgico no qual se recolhe uma amostra de tecidos ou células para posterior análise em laboratório. A análise histológica, isto é, o estudo dos tecidos, permite confirmar a existência de uma neoplasia, classificar e ainda conhecer os tecidos ou células que originaram o tumor.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Cuidados Paliativos

Os cuidados paliativos são prestados a doentes em situação de intenso sofrimento decorrente de doença incurável em fase avançada e rapidamente progressiva. O objectivo consiste em promover o bem-estar e a qualidade de vida destes doentes.
Definem-se ainda como cuidados activos e interdisciplinares, integrando o controlo dos sintomas, o apoio psicológico, espiritual e emocional do doente, o apoio à família e a comunicação adequada.

Os cuidados paliativos não são determinados pelo diagnóstico das doenças, mas pela situação e pelas necessidades do doente.
Actualmente, o cancro é uma doença que implica frequentemente a necessidade destes cuidados.

As unidades de cuidados paliativos podem prestar cuidados em regime de internamento ou domiciliário e abrangem um leque variado de situações, idades e doenças. Os cuidados paliativos proporcionam aos doentes que vão morrer a possibilidade de receberem cuidados num ambiente apropriado, que promova a protecção da sua dignidade.

Princípios dos cuidados paliativos:
  • A unidade receptora dos cuidados é sempre “doente e família”, pelo que estes não devem ser considerados como realidades desligadas;
  • Afirmam a vida e encaram a morte como um processo natural;
  • Encaram a doença como uma causa de sofrimento a minorar;
  • Consideram que o doente vale por quem é e que vale até ao fim;
  • Consideram que o sofrimento e o medo perante a morte são realidades humanas que podem ser técnica e humanamente apoiadas;
  • Centram-se na procura do bem-estar do doente, ajudando-o a viver tão intensamente quanto possível até ao fim.

Eugénia e Fernanda

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Cancro da Próstata e 'Os Jovens Como Promotores da Saúde'

O cancro da próstata é um dos mais frequentes no homem e quase a totalidade dos casos é um carcinoma ("tumor maligno que se origina em tecidos que são compostos por células epiteliais, ou seja, que estão em contacto umas com as outras, formando estruturas contínuas, como, por exemplo, a pele, as glândulas, as mucosas.").
É mais frequente a partir dos 40 anos, atingindo também com maior frequência os caucasianos e os indivíduos com casos de carcinoma nos familiares de 1º grau.
Um dos factores de prevenção passa por uma alimentação rica em antioxidantes, vitaminas (A, D e E) e selénio, enquanto que a detecção precoce é feita através de análises ao sangue para controlar os níveis de PSA: antigénio prostático específico, com características de marcador ideal.
A nível de tratamento existem diferentes alternativas:
  • Cirurgia (prostatectomia): ressecção da próstata;
  • Radioterapia externa: aplicação de radiação a partir de uma fonte externa;
  • Braquiterapia: introdução de pequenos fragmentos de material emissor de radiações na próstata;
  • Hormonoterapia: utilização de agentes farmacológicos que contrariam o efeito estimulante dos androgénios (hormonas sexuais masculinas - testosterona, que levam ao crescimento do cancro da próstata);
  • Quimioterapia

Cancro do Testículo e 'Os Jovens Como Promotores da Saúde'

O cancro do testículo é um tumor urológico, mais frequente em jovens entre os 20 e os 40 anos, afectando com maior incidência os indivíduos de raça caucasiana e os que já possuem histórico familiar. Outros factores de risco são as alterações genéticas que possam ocorrer (mutações) e alguns comportamentos individuais (como usar calças e roupa interior apertadas).
Alguns dos sintomas são o aparecimento de nódulos, de dor e o aumento do tamanho dos testículos.
A realização mensal do auto-exame do testículo permite uma detecção precoce deste cancro.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Cancro do Colo do Útero e 'Os Jovens Como Promotores da Saúde'

O cancro do colo do útero é responsável pela morte diária de 40 mulheres na Europa, apesar de ter causa identificada e poder ser travada por diagnóstico precoce. Trata-se de um cancro invasivo para o qual ainda não existe terapêutica; apenas são tratadas lesões. A principal arma terapêutica para prevenir a infecção é a vacina.
É a segunda forma mais frequente de cancro nas mulheres jovens (a seguir ao cancro da mama) e é provocada pelo HPV- papiloma vírus humano.
Este vírus é transmitido por contacto sexual (pelo que as mulheres são infectadas quando começam uma vida sexual activa. Estima-se que 50 a 80% das mulheres sexualmente activas sejam infectadas por 1 ou mais vírus em algum momento da sua vida), mas também pela mucosa (pelo que não é necessário haver penetração), e afecta os órgãos genitais.
Há cerca de 100 estirpes diferentes deste vírus, dos quais 15 podem causar cancro e 49 podem atingir a região genital masculina e feminina.
O HPV divide-se em vírus de alto risco e nos de baixo risco, a maioria dos quais é responsável por lesões benignas como verrugas.
O exame de rastreio para o diagnóstico desta doença é o exame vulgarmente conhecido por Papanicolau.

Cancro do Colo-Rectal e 'Os Jovens Como Promotores da Saúde'

Esta e as próximas entradas neste blogue contêm mais informações sobre o que aprendemos na formação 'Os Jovens Como Promotores da Saúde'.

Alguns sintomas do cancro do colo-rectal são: dor, vómitos, cansaço inexplicável, dificuldade em engolir (desfagia), enfartamento/má digestão, emagrecimento, perdas de sangue/anemia, alteração dos hábitos intestinais, diarreia, prisão de ventre e diminuição do calibre das fezes.
O aparecimento e desenvolvimento do mesmo são influenciados por factores como: o tabagismo, o álcool, obesidade/inactividade física, hábitos alimentares (grande ingestão de sal, produtos fumados e uma alimentação rica em gordura e carnes vermelhas) e a helicobactéria pilory (uma bactéria que vive no nosso estômago e duodeno).
No sentido da prevenção, deve-se beber muita água e ter uma alimentação saudável, não esquecendo a prática de exercício físico.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Leucemia

A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos) de causa não conhecida. Esta tem como principal característica a acumulação de células na medula óssea.
A medula óssea é o local de formação das células sanguíneas, ocupa a cavidade dos ossos e é conhecida popularmente por tutano. Nela são encontradas as células mãe ou precursoras que originam os elementos figurados do sangue (glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas). Os principais sintomas de leucemia decorrem da acumulação dessas células na medula óssea, prejudicando ou impedindo a produção dos glóbulos vermelhos (causando anemia), glóbulos brancos (causando infecções) e plaquetas (causando hemorragias e manchas roxas).
Depois de instalada, a doença progride rapidamente, exigindo início de tratamento rápido.

TIPOS DE LEUCEMIA
Os tipos de leucemia são agrupados pela rapidez de desenvolvimento da doença e seu agravamento. A leucemia pode ser crónica (piora lentamente) ou aguda (piora rapidamente):
Leucemia crónica: no início da doença, as células sanguíneas anómalas ainda conseguem desempenhar a sua função e o doente pode não ter quaisquer sintomas. Lentamente, a leucemia vai piorando; vai causando sintomas, à medida que o número de células tumorais aumenta.
Leucemia aguda: as células sanguíneas são muito anómalas, não conseguem desempenhar as suas funções e o seu número aumenta rapidamente.

Os tipos de leucemia são, também, agrupados pelo tipo de glóbulos brancos que são afectados. A leucemia pode surgir em células linfóides ou em células mielóides. A leucemia que afecta as células linfóides chama-se leucemia linfocítica. A leucemia que afecta as células mielóides chama-se leucemia mielóide ou mielogénica.
Existem quatro tipos comuns de leucemia:
Leucemia linfocítica crónica (leucemia linfoblástica crónica, LLC): é responsável por cerca de 7000 novos casos de leucemia, todos os anos . Na maioria das vezes, a pessoa não apresenta sintomas. Esta doença é mais frequente depois dos 55 anos. Quase nunca afecta crianças.
Leucemia mielóide crónica (leucemia mielogénica crónica, LMC): é responsável por cerca de 4400 novos casos de leucemia, todos os anos. Afecta principalmente os adultos.
Leucemia linfocítica aguda (leucemia linfoblástica aguda, LLA): é responsável por cerca de 3800 novos casos de leucemia, todos os anos. É o tipo mais comum de leucemia em crianças. Também afecta os adultos.
Leucemia mielóide aguda (leucemia mielogénica aguda, LMA): é responsável por cerca de 10600 novos casos de leucemia, todos os anos. Afecta tanto adultos como crianças.

Há, ainda, outros tipos mais raros de leucemia. No conjunto, são responsáveis pelo aparecimento de 5200 novos casos de leucemia todos os anos.

Fernanda e Eugénia