Um cancro pode ser diagnosticado de diversas formas: através dos sintomas que o doente manifesta e que relata ao médico, através de exames de rotina realizados, através da observação médica numa consulta ou através de dados descobertos numa cirurgia.
Outro método de detecção importante consiste na realização dos auto-exames (procedimentos simples que qualquer pessoa pode fazer a si mesma), que, quando realizados regularmente, permitem uma detecção precoce. Quanto mais cedo for detectada a existência de um cancro, maiores são as probabilidades de sobrevivência.
Os rastreios são também um instrumento fulcral à detecção de neoplasias. Assim, uma Recomendação do Conselho da União Europeia à Comissão e aos Estados Membros aconselha a realização dos seguintes testes de rastreio:
• Rastreio do cancro da mama: a mulheres com idades entre os 50 e os 69 anos através da mamografia (radiografia das mamas), de 2 em 2 anos;
• Rastreio do cancro do colo do útero: recomendado a mulheres sexualmente activas através da citologia cervical (exame das células), Papanicolau, entre os 30 e os 60 anos, de 3 em 3 anos;
• Rastreio do cancro do cólon e do recto: consiste na procura de sangue oculto nas fezes de pessoas dos 50 aos 74 anos, anualmente ou de 2 em 2 anos.
O registo de casos de doenças, oncológicas ou não, na família, pode determinar a necessidade de um plano de rastreio diferente, a definir pelo médico.
Para se confirmar o diagnóstico de cancro, é necessário proceder à biopsia. Esta consiste num procedimento cirúrgico no qual se recolhe uma amostra de tecidos ou células para posterior análise em laboratório. A análise histológica, isto é, o estudo dos tecidos, permite confirmar a existência de uma neoplasia, classificar e ainda conhecer os tecidos ou células que originaram o tumor.
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