domingo, 7 de novembro de 2010

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Recolha de Sangue na ESEQ-29 de Outubro

Já lá vão alguns meses desde a nossa última mensagem. O 12º ano acabou e com ele a disciplina de Área de Projecto. Entramos todos no ensino superior pelo que (Con)Viver com o Cancro faz já parte de um passado...

Escrevo este post para informar a quem quer que passe por aqui (se é que há alguém) que no próximo dia 29 de Outubro vai ter lugar na Escola Secundária Eça de Queirós uma colheita de sangue, das 15h às 18h30.
Não custa nada e os serviços de sangue dos Hospitais dependem da solidariedade dos dadores.

Se tiver bom-estado de saúde, hábitos de vida saudáveis, peso mínimo de 50 kg e entre 18 e 65 anos, apareça!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Morreu José Saramago


Aos 87 anos de idade, morreu José Saramago, Prémio Nobel da Literatura, vítima de cancro.

Segundo o seu editor, o escritor português encontrava-se doente mas em estado "estacionário", mas a situação agravou-se.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Final do ano

Chegamos ao fim do ano e com ele terminaram as aulas de Área de Projecto.
Sentimo-nos bastante satisfeitos e realizados com todo o trabalho desenvolvido para a disciplina. Todos os objectivos estabelecidos na proposta de projecto foram cumpridos bem como todos os que foram surgindo no desenrolar do projecto. Crescemos bastante, não só intelectualmente como também socialmente (não só por um dos objectivos ser a sensibilização da comunidade para a prevenção do cancro mas também porque trabalhar em grupo é muito enriquecedor).
Os resultados finais foram muito satisfatórios e demonstram todo o empenho e dedicação no projecto (Con)Viver com o Cancro.
Agora espera-nos uma semana de muito estudo para os exames nacionais e, se tudo correr bem, em Setembro iniciamos um novo capítulo das nossas vidas - a faculdade. Uma vez que todos pretendemos ingressar cursos ligados à área da Saúde, quiçá se um dia os nossos nomes não aparecerão nos artigos científicos relacionados com a descoberta de uma cura para este conjunto de doenças:)

Agradecemos mais uma vez a todos aqueles que nos ajudaram e tornaram possível este projecto! Obrigado por terem partilhados todos estes momentos!

O grupo,
Ana Filipa
Eugénia Silva
Fernanda Rosa
João Paulo Costa

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Dia Mundial Sem Tabaco

Hoje assinalou-se o Dia Mundial Sem Tabaco, com várias iniciativas pelo país para sensibilizar os portugueses para os malefícios do tabaco e alertar para o crescente aumento do número de mulheres fumadoras (dos mil milhões de fumadores no mundo, a Organização Mundial da Saúde, OMS, estima que 1/5 seja do sexo feminino).

O tema escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para celebrar a efeméride - "O Tabaco e o género, com ênfase para publicidade dirigida às mulheres" - visou chamar a atenção para as estratégias utilizadas pela indústria do tabaco para aumentar o consumo dos seus produtos por parte das mulheres.

Em Lisboa, irá decorrer o I Fórum Ambiente e Saúde Respiratória, promovido pela Fundação Portuguesa do Pulmão, em parceria com o Programa Ambiente e Saúde da Fundação Calouste Gulbenkian.

A Comissão de Trabalho de Tabagismo da Sociedade Portuguesa de Pneumologia assinala a efeméride em Coimbra, com uma reunião subordinada ao tema "A Mulher Fumadora", com a participação de responsáveis das consultas de cessação tabágica da Região Centro e de profissionais das áreas da Psicologia Clínica, Nutrição e Saúde Materno-infantil.

Decorrerão ainda acções de sensibilização e rastreio no Instituto de Oncologia de Coimbra.
Em Almodôvar, a Missão Coração Feliz irá realizar várias acções para promover a saúde e prevenção das doenças cardiovasculares, uma iniciativa promovida pelo Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva.

No âmbito das comemorações, a Comissão de Prevenção do Tabagismo do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho realiza o fórum "Tabaco a mulher e a publicidade".

Segundo um inquérito Eurobarómetro divulgado em Bruxelas, 23% dos portugueses fumam, sendo a maioria do sexo masculino.
Fonte: SIC

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Tratamento dos inquéritos do mini congresso


Chegámos ao post nº100! Foram 8 meses alucinantes de trabalho e dedicação, mas que valeram a pena pois permitiram-nos crescer enquanto cidadãos e alunos.
Qual a melhor maneira de comemorar este centésimo post senão com a publicação do tratamento dos inquéritos de avaliação da nossa palestra, onde mostramos quase todo o trabalho desenvolvido ao longo do ano lectivo?


Perante a análise dos resultados, consideramos que esta actividade foi muito positiva e reflecte todo o nosso trabalho e empenho ao longo do ano. O contributo da palestrante convidada, prof. Isabel Maio, foi muito enriquecedor e constituiu um dos pontos altos da palestra, uma vez que cativou a atenção de todo o auditório.

Gostavamos de agradecer a todos os que nos apoiaram e tornaram possível a realização deste projecto...

Muito obrigado :D

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Listas de espera para cirurgia

O Ministério da Saúde anunciou que o número de pessoas em lista de espera para cirurgia oncológica está a diminuir e que o tempo médio de espera ronda os 28 dias.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Mini-Congresso de Área de Projecto 2010

O dia do Mini-Congresso está a chegar!
A sala de estudo está repleta de alunos a trabalhar nos seus projectos. (Con)Viver com o Cancro não é excepção.
Terça-feira, dia 11 de Maio, o grupo irá apresentar todo o seu trabalho realizado no decorrer do ano lectivo 2009-2010 no Auditório da Escola Secundária Eça de Queirós.

Inicialmente, o Mini Congresso estava agendado para os dias 13 e 14 de Maio mas, devido à visita do Papa Bento XVI ao nosso país, teve de ser antecipado para os dias 11 e 12. Esta alteração tornou impossível à Dra. Maragrida Damasceno estar presente na nossa palestra e então decidimos convidar a Professora Isabel Maio da nossa escola para participar como palestrante.

Estamos bastante ansiosos e com ainda muito por fazer. Desejem-nos sorte!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Ellen Pompeo apela à prevenção

Ellen Pompeo, actriz que interpreta uma cirurgiã na série de televisão norte-americana "Anatomia de Grey", saiu do ecrã para incentivar as mulheres a fazer da sua própria saúde uma prioridade para prevenir o cancro, avança a ABC News.

A doença afecta uma em cada três mulheres nos EUA durante a sua vida. Ellen Pompeo, mãe recentemente e filha de um sobrevivente de cancro, acredita que as mulheres são vitais para combater e impedir a doença.

"O cancro é algo que afecta a vida de todas as pessoas", disse a actriz, acrescentando que "se trata de nos escolhermos a nós próprias."

Juntamente com a American Cancer Society, Ellen Pompeo vai lançar uma campanha nacional na terça-feira sobre a prevenção do cancro.

Medidas de prevenção
Cerca de metade das mortes por cancro poderiam ser evitadas pela detecção precoce, manter um peso e uma alimentação saudáveis, usar protector solar e evitar o tabaco, de acordo com a American Cancer Society.

Um inquérito nacional realizado on-line pela American Cancer Society, em Março, com cerca de 2.000 mulheres mostrou que 90% dizem que ficam aquém de uma alimentação saudável.

Além disso, cerca de 85% não praticam exercício físico mínimo de 30 minutos por dia, cinco dias por semana, e 76% nem sempre protegem a pele do sol.

"As mulheres são a chave para a prevenção do cancro, porque são os principais médicos das suas famílias," disse Elizabeth Fontham, da American Cancer Society. "Mas elas realmente esforçam-se para fazer da sua própria saúde uma prioridade”, concluiu.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Identificada molécula que bloqueia metástases

Um estudo realizado pelo Weill Cornell Medical College, da Universidade Cornell, nos EUA, e publicado na revista Nature, mostrou que as moléculas macroketones (substâncias sintéticas) podem actuar sobre uma proteína envolvida no processo de disseminação das células.
Experiências realizadas com ratinhos mostram que o tratamento com a macroketone interrompeu a propagação do cancro, em comparação com os animais do grupo de controlo que morreram com metástases.

Quando o fármaco foi dado uma semana depois da introdução das células cancerosas, o bloqueio foi superior a 80%.

De acordo com os investigadores, os resultados obtidos são animadores, revelando-se assim a possibilidade de se desenvolverem novas classes de fármacos oncológicos e, talvez, do primeiro capaz de parar as metástases no cancro. “Mais de 90 por cento dos doentes oncológicos morrem porque o cancro se espalhou. Por isso precisamos desesperadamente de encontrar uma maneira para travar as metástases”, frisou Huang Xin-Yun, um dos investigadores envolvidos neste estudo.

Moléculas macroketone
Há dez anos, investigadores japoneses conseguiram isolar de uma cultura da bactéria Streptomyces sp, uma substância natural utilizada em muitos antibióticos, mas que não tem muita capacidade para inibir a propagação de metástases. Desde então, muitos cientistas procuram criar análogos, versões sintéticas e moleculares mais simples.
Depois de várias alterações, conseguiram criar uma substância - moléculas macroketone - que, em 2005, revelou ser capaz de travar as metástases em animais, sem no entanto terem percebido a forma de actuação deste agente.

Já neste novo trabalho, conseguiram verificar que a substância age sobre uma proteína, a actin cytoskeletal, que é fundamental à locomoção celular na medida em que forma “mini-tentáculos”. A macroketone é, assim, capaz de travar este mecanismo, impedindo que as células cancerígenas adiram a outras células saudáveis. Embora não impeça a formação de um tumor, impede a sua movimentação pelo corpo, funcionando como um agente que previne as metástases do cancro.

“Os resultados sugerem que um agente como a macroketone possa ser usado tanto para prevenir como impedir as metástases do cancro”, diz Huang. “Como não tem efeito sobre o crescimento de um tumor primário, um fármaco como este deve ser combinado com outras terapias oncológicas que actuem no crescimento do tumor”, conclui o investigador.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Cancro da mama

Com uma irmã e uma prima viciadas em "So You Think You Can Dance" (versão original de "Achas que Sabes Dançar"), era impossível eu não ver este vídeo.

A dança, coreografada por Tyce Diorio, é dedicada a uma amiga com cancro da mama.
A última júri, no fim, fala sobre todos aqueles que (con)viveram com o cancro, levando o público aos lágrimas.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Boa Páscoa


O Grupo (Con)Viver Com O Cancro deseja-lhe uma Boa Páscoa.

Curiosidade sobre o chocolate:
O chocolate é rico em polifenóis, antioxidantes que parecem ter efeitos benéficos na saúde: a sua acção, aparentemente, é capaz de neutralizar alguns mecanismos do cancro.
Por isso coma amêndoas. Com moderação é claro... :)

quarta-feira, 31 de março de 2010

Vídeo sobre o piso de oncologia do hospital de S. João

Este vídeo tem algumas das imagens que recolhemos nesta nossa actividade. São poucas, mas têm o essencial. É óbvio que não pudemos andar num hospital feitos fotógrafos. Além disso, as médicas estavam bastante ocupadas.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Visita ao piso de oncologia do Hospital S. João

Para a concretização desta actividade, contactámos a Sra. Céu Oliveira, dos Serviços Administrativos, que após ter falado com a directora do serviço de oncologia - Dra. Margarida Damasceno - nos disse ser possível a realização desta actividade.

Assim, no dia 25 de Fevereiro de 2010, deslocamo-nos ao Hospital S. João do Porto para fazer uma visita ao piso de oncologia e entrevistar a Dra. Margarida Damasceno.

A viagem foi de metro, que teve a amabilidade de começar a andar quando a Eugénia e o João Paulo ainda se encontravam lá dentro (a Filipa e a Fernanda já tinham saído). Assim, ainda tiveram a oportunidade de passear pelas ruas do Porto, da paragem do Bolhão até à da Trindade. Que se fique a saber que entretanto começou a chover e nenhum dos dois tinha guarda-chuva!

Primeiramente, a Dra. Daniela, interna do terceiro ano de medicina, mostrou-nos o referido piso de oncologia que inclui os gabinetes médicos e as salas de tratamento para adultos e crianças.
De seguida, a enfermeira Leonilde respondeu a algumas questões por nós colocadas acerca do cancro, do serviço de oncologia do hospital em questão, do apoio psicológico que é dado a doentes e familiares e da sua experiência de trabalho nesta área.
Finalmente, o grupo convidou a Dra. Margarida para participar como oradora na palestra que irá decorrer durante o mini-congresso, no dia 14 de Maio pelas 15h, para falarem acerca da oncologia e da sua experiência enquanto profissionais de saúde desta área.
Com esta visita ao hospital, o grupo adquiriu novos conhecimentos e pôde esclarecer algumas dúvidas acerca desta temática.

Passeio pela Cidade Invicta patrocinado por:
Metro do Porto

Inquérito e respectivo tratamento

Este foi o inquérito realizado para assinalar o Dia Mundial do Cancro, dia 04 de Fevereiro. Para o ver melhor, basta carregar na imagem.
Análise do inquérito:
  • 88% dos inquiridos sabe que o cancro é um crescimento anómalo de células. No entanto, 12% respondeu incorrectamente, dos quais 10% julga que um cancro é uma bactéria;
  • A resposta considerada correcta por nós é “alguns”: a hereditariedade está relacionada com menos de 1% dos cancros em geral - 61% das pessoas interrogadas respondeu correctamente. Com 24%, a resposta negativa foi a segunda mais frequente;
  • O cancro não é contagioso: 95% respondeu correctamente;
  • 42% dos indivíduos considera que o seu estilo de vida aumenta as probabilidades de desenvolver uma neoplasia; 31% responde negativamente e 25% responde que não o sabe;
  • Os cancros mais mencionados foram o da mama, pulmão e cólo do útero;
  • A quimioterapia e a radioterapia são os tratamentos mais conhecidos pela comunidade escolar interrogada;
  • 82% das pessoas interrogadas conhece pessoas que tiveram ou têm um cancro;
  • 56% considera existir uma ligação entre o estado psicológico e o aparecimento e desenvolvimento de uma neoplasia. Este é um tema controverso, mesmo para os especialistas;
  • A maioria desconhece o que são cuidados palativos e, consequentemente, não conhece ninguém que tenha usufruído deste serviço;
  • Cerca de 85% responde correctamente que o cancro não é exclusivo ao ser humano (também os animais e plantas podem ter cancro);
  • Metástases são tumores formados por células que se disseminaram pelo organismo a partir de um tumor inicial – 79% respondeu correctamente;
  • 94% responde correctamente que nem todos os tumores são malignos (existem também tumores benignos);
  • Apenas os tumores malignos são considerados cancro, pelo que a resposta seria “não” (81%);
  • Nem todos os cancros são tumores – 57% respondeu erradamente. Os cancros envolvem o crescimento do tumor à medida que as células malignas formam uma massa. A leucemia é um cancro mas não um tumor;
  • 59% diz que se submeteria a tratamentos médicos para ajudar um desconhecido, ao passo que 30% responde negativamente;
  • Apurámos que 84% dos interrogados não poderia participar na campanha de sangue por falta de idade ou simplesmente porque não queriam. 15% afirmava participar na campanha.

domingo, 28 de março de 2010

Exames neurológicos


Angiograma: é injectado na corrente sanguínea um contraste que permite observar os vasos sanguíneos cerebrais no raio X.

TAC: cria uma visão tridimensional do cérebro através de uma máquina de raios X.

RM: este exame oferece uma imagem do cérebro utilizando um íman potente, um transmissor de radiofrequência e um computador. Na RM pode-se ver melhor algumas partes do cérebro do que na TAC.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Tratamentos para tumores cerebrais

O tratamento para um tumor cerebral depende do seu tamanho, local e tipo, como também da saúde e idade da pessoa. A equipa de médicos envolvida no tratamento pode incluir um neurologista, um oncologista e um neurocirurgião. Os principais métodos de tratamento incluem a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia. Muitas vezes, uma combinação de tratamentos é usada, como a cirurgia e a radioterapia. Antes do tratamento, podem ser dados medicamentos para reduzir o inchaço do tecido cerebral, e/ou para prevenir ou controlar os ataques epilépticos relacionados com os tumores.
  • Cirurgia: é a primeira linha de tratamento e pode remover alguns tumores cerebrais benignos e malignos com sucesso. O objectivo é sempre a retirada total do tumor sem danificar as estruturas nervosas. Muitas vezes, quando o tumor invadiu estruturas vitais, a remoção completa não é possível. Nestes casos, o objectivo da cirurgia passa a ser a retirada máxima, com o mínimo de comprometimento de outras estruturas;
  • Radioterapia: é frequentemente usada após a cirurgia para ajudar a remover as células cancerosas que não puderam ser removidas. Também é usada quando a cirurgia não é possível;
  • Quimioterapia: envolve drogas, normalmente administradas por via oral ou através de injecção, que destroem as células tumorais. Os linfomas cerebrais respondem muito bem à quimioterapia. Pode ser aplicado antes ou depois da cirurgia ou da radioterapia, dependendo do caso específico. Em alguns doentes com cancro cerebral recorrente, o cirurgião remove o tumor e implanta vários discos contendo quimioterapia. O disco dissolve-se ao longo de várias semanas, libertando o fármaco no encéfalo para matar as células cancerígenas;
  • Imunoterapia: estimula os recursos do próprio organismo na luta contra as células tumorais, por meio de drogas que propiciam a produção de substâncias capazes de controlar o crescimento do tumor e destruí-lo.

Diagnóstico e factores de risco de cancro do cérebro

O processo de diagnóstico de um tumor cerebral começa na consulta médica e com um exame neurológico minucioso. A partir de perguntas objectivas, o médico obtém o histórico do paciente e os dados necessários para caracterizar a doença. Em seguida, é feito um exame neurológico que permite verificar os reflexos, a coordenação, a sensibilidade, a resposta à dor e a força muscular. O médico examinará os olhos do paciente com um aparelho iluminado, para conferir possíveis sinais de pressão intracraniana aumentada ou inchaço cerebral. Dependendo dos sintomas ou do exame físico, poderá ser solicitado um ou mais dos seguintes exames:
  • Tomografia Axial Computadorizada (TAC): a TAC cria uma visão tridimensional do cérebro através de uma máquina de raios X. Poderá ser administrado material de contraste para se observar o encéfalo com maior nitidez. O material de contraste permite observar os órgãos e os tecidos de tumores cerebrais;
  • Ressonância Magnética (RM): este exame oferece uma imagem do cérebro utilizando um íman potente, um transmissor de radiofrequência e um computador. Na IRM pode-se ver melhor algumas partes do cérebro do que na TAC. Um contraste especial pode ser injectado no para intensificar as imagens e torná-las mais claras. As imagens podem evidenciar um tumor ou outro problema cerebral;
  • Punção lombar: uma amostra de LCR é retirada da coluna com uma agulha. Em laboratório é verificada a existência de células cancerígenas no líquido ou outros sinais de doença;
  • Angiograma: para este procedimento é injectado na corrente sanguínea um contraste que permite observar os vasos sanguíneos cerebrais no raio X. Se existir um tumor poderá ser visualizado no raio X;
  • Raio X craniano: alguns tipos de tumores cerebrais causam depósitos de cálcio no encéfalo ou alterações nos ossos cranianos. Através de raio X, o médico pode observar estas alterações.

Factores de risco
Não se conhece com exactidão a causa dos tumores cerebrais. No entanto, pessoas com determinados factores de risco estão mais predispostas a desenvolver tumores cerebrais do que outras.
Os seguintes factores de risco estão associados a uma probabilidade acrescida de desenvolver um tumor cerebral primário:
  • Sexo: de modo geral, os tumores cerebrais são mais frequentes nos homens do que nas mulheres. Contudo, os meningiomas ocorrem sobretudo em mulheres;
  • Raça: os tumores cerebrais surgem mais frequentemente em caucasianos do que noutras raças;
  • Idade: a maioria dos tumores cerebrais é detectada a partir dos 70 anos. No entanto, os tumores cerebrais são o segundo tipo de cancro mais frequente nas crianças. Os tumores cerebrais são mais frequentes em crianças com menos de 8 anos;
  • Histórico familiar: as pessoas com familiares que desenvolveram gliomas podem ter maior probabilidade de desenvolver esta doença;
  • Exposição a radiação;
  • Formaldeído: os patologistas e embalsamadores que trabalham com formaldeído têm um risco acrescido de desenvolver um tumor cerebral. Não se observou risco acrescido de desenvolver tumores cerebrais noutros trabalhadores expostos ao formaldeído;
  • Exposição a cloreto de vinilo e a acrilonitrilo (químico).

Tumores cerebrais primários e secundários


Os tumores cerebrais primários mais comuns são os gliomas, que têm início nas células gliais. Existem vários tipos de gliomas:
  • Astrocitoma: tumor que deriva das células gliais em forma de estrela, designadas por astrócitos. Nos adultos, os astrocitomas desenvolvem-se mais frequentemente no cérebro e são de alto grau. Nas crianças, surgem geralmente no tronco cerebral, cérebro e cerebelo e são de baixo grau e benignos. O astrocitoma de grau III é habitualmente designado por astrocitoma anaplásico. O astrocitoma de grau IV é frequentemente designado por glioblastoma multiforme;
  • Glioma do tronco cerebral: este tipo de tumor surge na zona inferior do encéfalo. Os gliomas do tronco cerebral são diagnosticados sobretudo em crianças pequenas e adultos de meia-idade;
  • Oligodendroglioma: tem origem nas células que constituem a substância adiposa que envolve e protege os nervos. Em geral, estes tumores surgem no cérebro. A sua progressão é lenta e habitualmente não se disseminam para os tecidos cerebrais adjacentes. Compreendem cerca de 15% dos gliomas em adultos e têm evolução benigna.

Existem alguns tipos de tumores cerebrais que não têm origem nas células gliais, tais como:
  • Meduloblastoma: tumor maligno com origem no cerebelo, a parir de células precursoras neurais. Pode metastizar a espinal medula. .É o tumor cerebral mais comum em crianças;
  • Meningioma: derivam da mesoderme - folheto embrionário que dá origem a diferentes sistemas, ao esqueleto e aos músculos. São geralmente benignos, mas podem ser recorrentes (que voltam frequentemente) ou malignos. São mais frequentes em mulheres, com incidência máxima na meia-idade;
  • Schwannoma: este tumor raro desenvolve-se a partir de uma célula de Schwann (célula que produz mielina que reveste os neurónios). Com raras excepções, os schwannomas são histologia e clinicamente benignos. Ocorre mais frequentemente em adultos;
  • Linfomas: são tipicamente uma neoplasia maligna de células B (tipo de células do sistema imunitário). Ocorrem com maior frequência em indivíduos imunocomprometidos, especificamente receptores de transplantes ou pacientes com SIDA.
Os tumores secundários (ou metastáticos) têm geralmente origem no cancro do pulmão, da mama e da pele. São mais comuns do que os tumores primários: desenvolvem-se em aproximadamente 25 por cento das pessoas que têm outro tipo de cancro.
Com raras excepções, um cancro que envia metástases para o cérebro é incurável. Portanto, o tratamento é paliativo, destinado a prevenir a incapacidade e o sofrimento e, se possível, prolongar a vida.

terça-feira, 23 de março de 2010

O que são tumores cerebrais?

Um tumor cerebral é uma massa de células que cresce de forma anormal no cérebro.
Alguns tipos de tumores pressionam o tecido nervoso - é o caso de muitos tumores benignos. Os malignos tendem a invadir o tecido nervoso, destruindo-o. Tanto a compressão como a invasão apresentam sinais de alterações irritativas (que se manifestam através das crises epilépticas) e deficitárias das funções cerebrais (levando à perda de funções da área cerebral afectada).

Os tumores podem ser classificados em:
  • Graus I e II - diferenciados, pouco agressivos e considerados benignos;
  • Graus III e IV - indiferenciados e considerados malignos.
O grau do tumor está relacionado com o aspecto das células sob observação microscópica. As células de tumores de alto grau têm um aspecto mais anómalo e tendem a crescer mais depressa do que as células de tumores de baixo grau.

Há duas categorias de tumores cerebrais: secundários (têm origem noutros órgãos e depois disseminam-se pelo cérebro) e primários (têm origem no cérebro).

Muitas vezes, os tumores cerebrais são difíceis de diagnosticar precocemente pois os seus primeiros sintomas são semelhantes aos de muitas outras doenças do sistema nervoso.
Os sintomas dependem da localização do tumor e do grau de comprometimento do tecido cerebral. Por comprometerem progressivamente mais estruturas, com o passar do tempo novos sinais específicos das áreas atingidas vão surgindo. Os sintomas mais evidenciados são:
  • Alterações nas funções sensitivas, que se manifestam sob a forma de formigueiros ou perdas de sensibilidade;
  • Alterações nas funções motoras, que se manifestam por paralisias ou perda do controle motor;
  • Modificações na compreensão ou da expressão verbal, da leitura, da escrita, da memória, do comportamento, etc;
  • Vómitos e náuseas;
  • Dores de cabeça;
  • Ataques epilépticos;
  • Mudanças na visão ou movimentos anormais dos olhos;
  • Sonolência;
  • Mudanças de personalidade.
Os sintomas específicos de um tumor cerebral dependem do seu tamanho e do local em que se encontra. Podem ser causados por vários factores, incluindo:
  • Pressão aumentada dentro do crânio;
  • Lesão de uma área vital do cérebro;
  • Inchaço (edema) e retenção de fluidos em volta do tumor;
  • Hidrocefalia, resultante do bloqueio de LCR que se acumula no interior do crânio.
Bibliografia: Info Cancro

segunda-feira, 22 de março de 2010

Finalmente

Finalmente um alívio de pressão: findaram todas as avaliações deste 2º Período.
Estado actual: em recuperação.

Hoje fizemos a apresentação oral à turma do estado do nosso projecto. Correu bem (já sei que quando a professora vier falar connosco vai dizer "Podia ser melhor", mas julgo que esta é a frase preferida dos professores), apesar de um nervosismo inicial.
Apresentamos parte do nosso trabalho escrito e de forma resumida (o tempo era pouco e tínhamos de dar mais ênfase às actividades): o que é o cancro, sintomas, tratamentos, tumores cerebrais (prometo que nos próximos dias ou férias publicamos esta parte, uma vez que ainda não está disponível no blogue), leucemia e cuidados paliativos.
Em relação às actividades, mostramos os resultados dos inquéritos (mais uma vez, comprometo-me sob minha honra a colocar o inquérito, bem como o seu tratamento, no blogue) e demos a conhecer a nossa visita ao piso de oncologia do Hospital São João (ainda não publicamos nada acerca desta actividade devido à falta de tempo. Escusado será dizer que em breve poderá saber mais acerca dela) e campanha de recolha de sangue e inscrição de dadores de medula óssea (idem).

Para o 3º período espera-nos a realização do produto final e preparação para a importantíssima palestra a realizar na escola. Continuaremos a actualizar o blogue com notícias e informações que consideremos importantes.

Se tiver alguma ideia ou sugestão para o enriquecimento do nosso trabalho, não hesite em comunicar.

Até breve, =)
João Paulo

quarta-feira, 10 de março de 2010

Está a ser testada nova vacina contra cancro do pulmão (CiênciaHoje)

A ideia de encontrar uma vacina capaz de atacar as células tumorais não se mostrou tão útil como teriam desejado os cientistas.
Algumas das tentativas desenvolvidas até então funcionaram apenas a meio-gás, por isso há que ter cuidado a analisar esta notícia: uma terapia eficaz imune contra um tipo de tumor de pulmão − o mesotelioma.
Mesotelioma é dos cancros mais mortais

A teoria é atractiva − se o sistema imunológico do organismo humano fosse capaz de identificar e atacar as células tumorais como faz contra os vírus ou bactérias externas, talvez as próprias células defensivas pudessem acabar com elas internamente. Mas isto não é assim tão simples. É necessário haver uma resposta suficientemente intensa para que tenha potencial anti-canceroso, mas sem efeitos secundários indesejáveis.

A última tentativa de encontrar uma vacina para combater um dos tipos de cancro mais mortais vem publicada na revista American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine.

O mesotelioma produz-se na pleura, a membrana que reveste os pulmões e está fortemente relacionado com a exposição ao amianto, um componente tóxico que se usou durante décadas na indústria antes da sua proibição.

A equipa de Joachim Aerts, do Centro Médico Erasmo de Roterdão, na Holanda, tem estado a provar a eficácia de uma vacina contra o mesotelioma.

Os testes em animais mostraram que as células dendríticas do próprio sistema imunitário eram capazes de travar a doença e agora acabam de publicar os resultados com os primeiros dez pacientes que testaram a terapia.

Ensaios e eficácia
Trata-se ainda da primeira fase do ensaio, cujo primeiro objectivo era demonstrar que a terapia também é segura em humanos, mesmo que anteriormente já tenham observado indícios de eficácia.

Os investigadores extraíram células dendríticas imaturas do sistema imunitário de dez pacientes com mesotelioma em fases iniciais que já tinham sido sujeitos a quimioterapia.

Em laboratório, estas células defensivas foram tratadas para que reconhecessem como estranhos os antigénios do tumor e posteriormente foram reinjectadas no organismo (três vezes durante duas semanas).

Mesmo que o trabalho ainda seja experimental para dar conclusões exactas, os investigadores observaram nas amostras de sangue dos participantes um aumento significativo de anticorpos − as substâncias que produz o organismo quando detecta elementos estranhos.

Célula dendrítica ataca célula cancerígena

Em relação a efeitos secundários apenas se registaram alguns problemas de febre e sintomas parecidos com a gripe no dia seguinte à injecção.

Amianto continua a atacar
Detectámos uma resposta imune num número mínimo de pacientes após a vacinação, se isto se traduz numa melhora da esperança de vida a longo prazo deve ser elucidado em futuros trabalhos”, reconhecem os autores. Três dos pacientes mostraram uma regressão tumoral, mas não se pode concluir que se deva à vacina.

Mesmo que o amianto esteja proibido na grande parte dos países desenvolvidos (na União Europeia foi proibida toda e qualquer utilização desta fibra mineral desde Janeiro de 2005), o mesotelioma é uma doença que pode levar de 20 a 50 anos a desenvolver-se desde o momento da exposição.

Por isto, Aerts alerta que a incidência e mortalidade causada por este cancro vai continuar a aumentar mesmo depois de 2020. Com os actuais regimes de quimioterapia, a esperança média de vida depois do diagnóstico não supera os 12 meses e os investigadores acrescentam que “é urgente continuar a trabalhar em vias alternativas que levem a novas terapias”.

terça-feira, 9 de março de 2010

Os telemóveis e os tumores cerebrais

Já todos ouvimos a história de que os telemóveis provocam tumores cerebrais. Mas será que é verdade?

"O uso intensivo do telemóvel não está directamente relacionado com o aparecimento do cancro cerebral, garante o Ministério da Saúde, citado pelo Destak.
(…)
No caso dos telemóveis, admite-se que, do ponto vista teórico, haja “razão de ser” na criação do mito. “Existem três tipos de radiação que podem constituir potenciais factores de risco”, entre os quais a dos telemóveis, lê-se. Mas um estudo levado a cabo por investigadores americanos, (publicado no New England Journal of Medicin, em 2001), onde se compara o tipo e intensidade de utilização de telemóveis de doentes com e sem cancro, indica o contrário.
Nesse estudo, 782 doentes foram internados em hospitais dos EUA com cancro e comparados com 799 doentes também internados mas sem esse diagnóstico, e a “conclusão foi não haver qualquer relação entre a utilização de telemóveis durante um período superior a 100 horas, de pelo menos 60 minutos por dia ou regularmente durante pelo menos cinco anos”, lê-se.
De qualquer maneira as pessoas podem ficar descansadas, já que não existe qualquer relação entre o uso de telemóveis e o cancro cerebral’ "

in POP

segunda-feira, 8 de março de 2010

Mapas tridimensionais ajudam a detectar cancro na próstata (CiênciaHoje)

Apesar de ser um dos tumores mais habituais, o diagnóstico do cancro da próstata continua a ser um desafio para os oncologistas, que muitas vezes encontram falsos negativos que dificultam o seu trabalho.

Um novo estudo, publicado na revista 'Science Traslational Medicine', aponta um dos caminhos futuros, com o desenho de mapas tridimensionais da doença a partir de alterações químicas que ocorrem nos tecidos nas células malignas.

Segundo explica a equipa de Chin-Lee Wu, do Hospital de Massachusetts, nos Estados Unidos, a investigação foi baseada em metabólitos, pequenas moléculas que são produzidas por reacções químicas no organismo.

Observando as próstatas removidas de cinco doentes com cancro, os cientistas descobriram que era possível usar essa ‘impressão digital química’ para criar um mapa tridimensional do tecido canceroso.

Apesar do grande avanço tecnológico de métodos, ainda há o risco de analisar uma amostra da próstata em que não existe tumor, o que significa que é erroneamente diagnosticado um negativo.

“Apesar da ajuda dos métodos radiológicos, ainda existe uma imperiosa necessidade de novas técnicas para superar estes obstáculos e poder detectar a doença nos seus estados iniciais”, explicam os autores.

Este estudo mediu diferentes metabólitos no tecido da próstata e combinou-os usando tecnologia informática até detectar as regiões de tecido mais alteradas.
Chin-Lee Wu, autor do estudo
Com esta informação somada a uma técnica de imagem como a espectroscopia de ressonância magnética podem detectar-se lesões de cancro com uma precisão de 93 a 97 por cento.

Como explica Wu, é difícil crer que as alterações químicas que se produzem por causa do cancro afectem um único metabólito, e não um conjunto deles. Talvez esta mesma informação sirva no futuro para oferecer outra informação sobre os tumores, como o seu grau de malignidade ou a sua extensão a outros tecidos.


quarta-feira, 3 de março de 2010

Substância em falta para exames de oncologia e cardiologia será necessária por mais 15 anos

"A produção da substância radioactiva molibdénio, cuja escassez está a provocar atrasos nos exames de diagnóstico de oncologia e cardiologia, vai ser necessária por mais 15 anos, segundo um inquérito realizado pela Associação Europeia de Medicina Nuclear.
O "Diário de Notícias" revela na edição de hoje que várias clínicas e hospitais portugueses estão a adiar exames de diagnóstico em cardiologia e oncologia perante a escassez mundial desta matéria-prima essencial à sua realização.
Em causa está a paragem de um dos dois maiores reactores nucleares mundiais que produzem molibdénio, refere o jornal.
(…)
Até agora, os exames urgentes têm sido assegurados, mas para isso é muitas vezes necessário cancelar alguns exames e tornar a marcá-los para quando houver capacidade, disse a médica [Lucília Salgado, médica no Instituto Português de Oncologia de Lisboa], reiterando: "houve alguns períodos mais críticos, mas não tem havido interrupção total de fornecimento".
Apesar de haver exames alternativos, aquela matéria-prima faz falta: "É o nosso cavalo de trabalho", comentou a médica, adiantando que anualmente são realizados milhares destes testes.
"É todo um sistema de trabalho que está a ser abalado porque os nossos equipamentos foram construídos de forma a poder ler com grande eficácia a energia do tecnécio" (substância derivada do molibdénio), sustentou Lucília Salgado, convicta que a sua produção vai ser assegurada, até porque "estão a ser dados passos nesse sentido".
(...)
Para o presidente da Federação Nacional dos Prestadores de Cuidados de Saúde, que representa o sector privado, os "casos mais prementes são sempre tratados", com a gestão dos lotes a ser feita "em função das necessidade mais ou menos urgentes".
"Não há propriamente uma consequência drástica para as pessoas que necessitam de realizar estes exames", sublinhou Armando Santos, considerando que esta situação tem "menos impacto" na actividade privada por ter mais de um fornecedor e não ser sujeita a concursos públicos."


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Recolha de Sangue e Identificação de Dadores de Medula Óssea

Amanhã realiza-se, na Escola Secundária Eça de Queirós, a nossa actividade de recolha de sangue e inscrição de dadores de medula óssea, tão necessários a centenas de pessoas nos hospitais.
Por isso, apelamos a toda comunidade escolar e sociedade da Póvoa de Varzim e arredores a participar nesta nossa iniciativa.
Nas últimas semanas empenhamo-nos, em parceria com o grupo B, em divulgar a nossa campanha: afixamos cartazes pela cidade e distribuímos panfletos pelos alunos. Além disso, na página de Internet da nossa escola (ESEQ) é possível ler a circular que percorre as turmas de 12º ano. Também a Rádio Onda Viva nos ajudou, passando informações acerca da mesma, bem como o jornal Voz da Póvoa, que publicou uma notícia já referida.

Contamos consigo. Não custa nada e pode salvar vidas!:)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

CUIDADOS PALIATIVOS- NÍVEIS DE DIFERENCIAÇÃO

A criação de unidades de cuidados paliativos deve ser progressiva e coordenada pelas Administrações Regionais de Saúde, de forma a satisfazer as necessidades a nível local e a ser assegurada a existência de
locais de formação diferenciada.
As unidades de cuidados paliativos podem prestar cuidados em regime de internamento ou domiciliário e abranger um leque variado de situações, idades e doenças.
Sendo os doentes com cancro um grupo significativo nos utilizadores dos cuidados paliativos, os hospitais com serviços ou unidades de oncologia médica devem ser considerados como prioridade na criação de formas e modelos estruturados de prestação de cuidados paliativos.
Os cuidados paliativos devem ser planeados em função dos seguintes níveis de diferenciação:

Acção Paliativa

1. Representa o nível básico de paliação e corresponde à prestação de acções paliativas sem o recurso a equipas ou estruturas diferenciadas.
2. Pode e deve ser prestada, quer em regime de internamento, quer em regime
domiciliário, no âmbito da Rede Hospitalar, da Rede de Centros de Saúde ou da Rede de Cuidados Continuados.

Cuidados Paliativos de Nível I

1. São prestados por equipas com formação diferenciada em cuidados paliativos.
2. Estruturam-se através de equipas móveis, que não dispõem de estrutura de internamento próprio mas de espaço físico para sediar a sua actividade.
3. Podem ser prestados, quer em regime de internamento, quer em regime domiciliário.
4. Podem ser limitados à função de aconselhamento diferenciado.

Cuidados Paliativos de Nível II

1. São prestados em unidades de internamento próprio ou no domicílio, por equipas diferenciadas que prestam directamente os cuidados paliativos e que garantem disponibilidade e apoio durante 24 horas.
2. São prestados por equipas multidisciplinares com formação diferenciada em cuidados paliativos e que, para além de médicos e enfermeiros, incluem técnicos indispensáveis à prestação de um apoio global, nomeadamente nas áreas social, psicológica e espiritual.

Cuidados Paliativos de Nível III

Reúnem as condições e capacidades próprias dos Cuidados Paliativos de Nível II, acrescidas das seguintes características:
- desenvolvem programas estruturados e regulares de formação especializada em cuidados paliativos;
desenvolvem actividade regular de investigação em cuidados paliativos;
- possuem equipas multidisciplinares alargadas, com capacidade para responder a situações de elevada exigência e complexidade em matéria de cuidados paliativos, assumindo-se como unidades de referência.


Eugénia e Fernanda

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Cancro do pâncreas pode ser diagnosticado através da saliva

Cancro do pâncreas pode ser diagnosticado através da saliva

Um estudo da Universidade da Califórnia, Los Angeles, revelou a existência na saliva de biomarcadores para detecção de cancro do pâncreas num primeiro estágio da doença.
"Esta importante descoberta, publicada no «Gastroenterology», pode permitir uma maior eficácia no tratamento desta doença, até agora um dos cancros mais mortais por ser sintomática apenas numa fase já avançada."

Guerra duplicou casos de leucemia infantil no Iraque

Guerra duplicou casos de leucemia infantil no Iraque

Os casos de leucemia duplicaram em crianças iraquianas, nos últimos 15 anos.
Purificación García de Miguel, responsável da Unidade de Hemato-Oncologia e transplante de Medula Óssea Pediátrica do Hospital La Paz de Madrid, referiu ao diário espanhol não ter dúvidas que por detrás destes casos estão “os factores ambientais a que as crianças têm estado expostas em Basora”.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Cancro – Prevenção: Vacinação

Vacina contra o vírus Epstein-Barr

O vírus Epstein-Barr ocorre na Natureza e pode provocar doenças como a mononucleose, linfoma de Burkitt e linfoma de Hodgkin – cancro no sistema linfático, mais propriamente nos linfócitos B (células do sistema imunitário). Afecta principalmente crianças em África mas também é responsável por doenças em adultos e noutras partes do mundo.
Uma equipa de investigadores da Universidade de Birmingham e do Royal Marsden Hospital em Inglaterra desenvolveu uma vacina que se mostra promissora no combate a este vírus. De acordo com a equipa, esta vacina é eficaz pois detecta proteínas presentes nas células cancerígenas infectadas com o vírus e estimula o sistema imunitário a atacá-las.


http://saude.sapo.pt/prevenir/artigos/geral//saude/ver.html?id=799516
http://pt.wikipedia.org/wiki/Epstein-Barr

Cancro – Prevenção: Vacinação

Vacina contra o Cancro do Colo do Útero

O cancro do colo do útero é provocado pelo Papiloma Vírus Humano (HPV). Este vírus é transmitido principalmente por via sexual, sendo considerado a doença sexualmente transmissível mais frequente, e manifesta-se sob diversas formas que vão desde lesões benignas como verrugas genitais até formas mais ou menos agressivas de cancro. Cerca de dois terços dos casos são mulheres.
Na maioria dos casos, as infecções causadas por HPV são combatidas pelo sistema imunitário e não chegam a causar qualquer tipo de lesão. No entanto, infecções frequentes e relações sexuais com múltiplos parceiros aumentam a probabilidade de ocorrerem neoplasias.
O uso do preservativo na prevenção deste tipo de cancro provou ser insuficiente, visto que o vírus também pode ser transmitido através do contacto cutâneo. Assim, procurou-se a produção de uma vacina que protegesse o organismo das estirpes mais comuns.
A vacina que se encontra à venda em Portugal (Gardasil), e que faz parte do programa nacional de vacinação, protege contra as estirpes 6, 11 (causam cerca de 90% dos casos de verrugas genitais), 16 e 18 (causam cerca de 70% dos casos de cancro cervical) e está a ser administrada gratuitamente a raparigas entre os 13 e os 17 anos. Com esta faixa etária pretende-se abranger mulheres que ainda não tenham iniciado a sua actividade sexual, visto que a vacina é mais eficaz antes de ocorrer qualquer tipo de contacto com o vírus.
Neste momento, as estatísticas mostram que, em Portugal, há uma mulher por dia a morrer de cancro do colo do útero. Espera-se que a vacina ajude a reduzir esta taxa de incidência, no entanto a sua eficácia só poderá ser avaliada dentro de alguns anos.


http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_do_papiloma_humano
http://www.gardasil.com/
http://diario.iol.pt/alertas---sociedade/utero-cancro-do-colo-vacinas-saude-garca-freitas/905049-3210.html

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Instituto do Sangue quer dadores até aos 70 anos - Sociedade - PUBLICO.PT

Instituto do Sangue quer dadores até aos 70 anos - Sociedade - PUBLICO.PT

Perante uma crise nos bancos de sangue, o Instituto Português do Sangue tem feito diversos apelos à doação de sangue e "gostava de alargar o número de dadores potenciais, nomeadamente permitindo dádivas de pessoas até aos 70 anos".

No próximo dia 26 de Fevereiro vai ser realizada uma campanha de recolha de sangue na Escola Secundária Eça de Queirós - Póvoa de Varzim durante a tarde. Se preencher todos os requisitos para poder dar sangue, não hesite em comparecer. Traga também os seus familiares, amigos, colegas de trabalhos e demais conhecidos. Há centenas de pessoas que necessitam dele!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Efeitos secundários diversos

Os efeitos secundários da terapêutica hormonal dependem, principalmente, do próprio fármaco ou do tipo de tratamento. Estes efeitos podem incluir aumento de peso, afrontamentos, náuseas e alterações da fertilidade. Nas mulheres, a terapêutica hormonal pode provocar paragem dos períodos menstruais ou torná-los irregulares e pode provocar efeitos semelhantes à menopausa, com afrontamentos e possível corrimento vaginal. Algumas mulheres podem, ainda, sentir dor de cabeça, fadiga, náuseas e/ou vómitos, secura vaginal ou comichão, irritação da pele em volta da vagina e erupção cutânea. Nos homens, a terapêutica hormonal pode causar impotência, perda do desejo sexual e crescimento ou sensibilidade das mamas.

Em relação à imunoterapia, algumas pessoas desenvolvem uma erupção cutânea, no local da injecção; podem, ainda, apresentar sintomas do tipo gripal, como febre, arrepios, dor de cabeça, dor muscular, cansaço, fraqueza e náuseas. A terapêutica biológica pode, no entanto, causar efeitos secundários mais graves, como alterações da tensão arterial, problemas respiratórios e, por vezes, problemas cardíacos.

Os efeitos secundários da terapêutica com altas doses, bem como o transplante de células estaminais, incluem infecções e perda de sangue. Adicionalmente, em pessoas que recebam células estaminais de um dador, pode haver rejeição, chamando-se "doença do enxerto versus o hospedeiro" (GVHD). Nesta situação, as células estaminais doadas "atacam" os tecidos da pessoa que as recebe. Geralmente, esta doença (GVHD) afecta o fígado, a pele ou o aparelho digestivo; pode ser grave, ou até fatal e pode ocorrer em qualquer altura depois do transplante, mesmo anos mais tarde. Há medicação que pode ajudar a prevenir, tratar ou controlar este processo de rejeição (GVHD).

Bibliografia
http://www.roche.pt/sites-tematicos/infocancro/index.cfm

Efeitos secundários da quimioterapia

A quimioterapia afecta tanto as células normais como as cancerígenas.
Os efeitos secundários da quimioterapia dependem, principalmente, dos fármacos e doses utilizadas. Em geral, os fármacos anti-cancerígenos afectam, essencialmente, células que se dividem rapidamente, como:
Células do sangue: estas células ajudam a "combater" as infecções, ajudam o sangue a coagular, e transportam oxigénio a todas as partes do organismo. Quando as células do sangue são afectadas, havendo diminuição do seu número total em circulação, a pessoa poderá ter maior probabilidade de sofrer infecções, de fazer nódoas-negras (hematomas) ou sangrar facilmente, podendo, ainda, sentir-se mais fraca e cansada.
Células dos cabelos/pêlos: a quimioterapia pode provocar a queda do cabelo e pêlos do corpo (alguns fármacos anti-cancerígenos apenas os enfraquecem); no entanto, este efeito é reversível e o cabelo volta a crescer, embora o cabelo novo possa apresentar cor e "textura" diferentes.
Células do aparelho digestivo: a quimioterapia pode causar falta de apetite, náuseas e vómitos, diarreia e feridas na boca e/ou lábios; muitos destes efeitos secundários podem ser controlados com a administração de medicamentos específicos.
A maioria dos efeitos secundários desaparece gradualmente durante os períodos de recuperação entre tratamentos ou depois de concluído o tratamento. No entanto, a quimioterapia pode levar à perda permanente da fertilidade.
Os efeitos secundários de longa duração, ou seja, sentidos a longo prazo, são raros; ainda assim, verificaram-se casos em que o coração se torna mais fraco. Em pessoas que receberam quimioterapia existe, também, a possibilidade de surgirem cancros secundários, como a leucemia, ou seja, um cancro nas células do sangue.

Bibliografia

Efeitos secundários da radioterapia

Quando a radioterapia é utilizada para tratamento de um cancro, não são só as células cancerígenas que são afectadas, mas também células normais. As células T normais (tipo de células do sistema imunitário), por exemplo, são também muitas vezes afectadas pelo tratamento, originando alguns efeitos secundários decorrentes da radioterapia.
Dado que a radioterapia é um tratamento local administrado numa região específica, a maioria dos efeitos secundários depende da área que está a ser tratada. Por exemplo:
O tratamento ao abdómen pode provocar náuseas ou diarreia
O tratamento ao pescoço ou parte superior do tórax pode afectar as mucosas da boca, garganta e esófago, o que pode provocar dor e dificultar a deglutição (o doente pode ter dor e dificuldade em engolir)
O tratamento à cabeça ou a outras regiões com cabelo/pêlos, pode provocar queda de cabelo/pêlos nessa área
Por vezes, a pele sobre o linfoma sob tratamento fica queimada avermelhada e inflamada devido à radiação
Além disso, a maioria das pessoas sente-se cansada e letárgica enquanto estão a receber radioterapia e a contagem de glóbulos brancos pode diminuir, o que aumenta a probabilidade de contrair infecções durante o tratamento.
Estes efeitos secundários podem ser ligeiros ou variar de intensidade. Na maioria dos casos, os efeitos secundários são mais ligeiros no início e tendem a agravar-se ao longo do tratamento. Todos estes efeitos secundários são temporários, designadamente a queda do cabelo. Podem manter-se durante algumas semanas ou meses após a conclusão do tratamento mas acabam por desaparecer.
Ocasionalmente, ocorrem efeitos a longo prazo associados à radioterapia. A radioterapia da região pélvica ou das virilhas pode afectar a fertilidade, tanto nos homens como nas mulheres. Tanto quanto possível, os testículos ou ovários devem ser protegidos da radiação durante o tratamento.
A radioterapia pode também aumentar o risco de ocorrência de alguns cancros em tecidos que receberam radiação, por exemplo, a pele. Assim, é importante que os doentes consultem regularmente o médico, para além de tomarem medidas preventivas para reduzir o seu risco de cancro, designadamente, deixar de fumar e utilizar protector solar.
O cancro da tiróide tende a ocorrer com mais frequência após radioterapia do pescoço.
Podem surgir outros efeitos a longo prazo, por exemplo nos pulmões, resultantes da cicatrização de tecidos após a radioterapia.

Bibliografia

Dia da Criança com Cancro assinalado com apresentação de livro e sessão de higiene oral - Sociedade - PUBLICO.PT

Dia da Criança com Cancro assinalado com apresentação de livro e sessão de higiene oral - Sociedade - PUBLICO.PT

Hoje é o Dia Internacional da Criança com Cancro. Para assinalar a data, a Associação Acreditar apresenta o livro "Fim do Tratamento. O que acontece a seguir?" (ver notícia) e oferece uma sessão gratuita de higiene oral às crianças hospedadas na associação e uma formação sobre a mesma aos pais.
Note-se que entre 1998 e 2002 foram identificados 620 novos casos de tumores malignos em crianças até aos 14 anos na Região de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Madeira.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Recolha de Sangue na ESEQ

No dia 3 de Fevereiro fomos, juntamente com o grupo Doar Vida, às instalações do jornal Voz da Póvoa que nos ajudou na divulgação da nossa campanha de recolha de sangue e de inscrição de dadores de medula óssea.
Na passada quarta-feira a notícia foi publicada (ver imagem) e já fomos reconhecidos lá na escola pelos "alunos do jornal"!:)

Aqui fica o nosso agradecimento ao jornal e mais uma vez apelamos a toda a comunidade que no próximo dia 26 de Fevereiro participe nesta nossa actividade.

Criança com Cancro: livro ensina pais a recuperar uma vida normal após tratamento - Sociedade - PUBLICO.PT

Criança com Cancro: livro ensina pais a recuperar uma vida normal após tratamento - Sociedade - PUBLICO.PT

Médicos e psicólogos escreveram um livro , "Fim do tratamento. O que acontece a seguir?"para ajudar os pais de crianças vítimas de cancro a retomar uma vida normal após o tratamento. O livro será apresentado amanhã pela Associação Acreditar, para assinalar o Dia Internacional da Criança com Cancro.
Contém dicas e conselhos para os pais que, após uma longa luta pela sobrevivência dos filhos, ficam com muitas dúvidas quanto ao estilo de vida que os seus filhos podem ter.

Tratamento do cancro: transplantes

Por vezes, a cura de uma neoplasia passa pelos transplantes.
O transplante de células estaminais (ou da medula óssea) é uma opção para alguns doentes com linfoma não-Hodgkin (tumor com início no sistema linfático).
O transplante envolve o uso de quimioterapia em doses muito elevadas (por vezes com radioterapia) que destrói a medula óssea. A medula óssea destruída deve ser depois restaurada pelas células estaminais transplantadas.

O transplante de células estaminais pode ser:
Alogénico: as células estaminais provêm de outra pessoa - um dador. O dador pode ser um familiar, preferivelmente um irmão gémeo. A medula também pode ser proveniente de pessoas que não familiares e que sejam compatíveis;
Autólogo: as células estaminais provêm do próprio doente, são colhidas antes da quimioterapia de doses elevadas e transplantadas de novo no próprio doente.

Em geral, no linfoma não-Hodgkin os transplantes de células estaminais são autólogos, embora os transplantes alogénicos sejam cada vez mais utilizados.

Existem dois tipos principais de transplantes, consoante a origem das células estaminais:
Transplante de células estaminais de sangue periférico, em que as células são retiradas da circulação sanguínea;
Transplante de medula óssea, em que as células são retiradas da medula óssea.

Após a quimioterapia em doses elevadas ter destruído a medula e antes de esta ter recuperado, o principal risco é a ocorrência de infecções. Este risco mantém-se durante algumas semanas ou meses. Pode ser necessário administrar antibióticos e realizar transfusões de sangue.
Os doentes cujo linfoma não-Hodgkin recidivou/recaiu para uma forma agressiva da doença, quer seja indolente ou agressivo, pode receber um transplante se for essa a terapêutica considerada como a melhor opção.
O transplante pode também ser utilizado no doente com linfoma não-Hodgkin agressivo que não responde à quimioterapia convencional e no que sofre de linfoma não-Hodgkin indolente para aumentar a probabilidade de remissão.

Bibliografia
http://www.roche.pt/sites-tematicos/linfomas/index.cfm/tratamentos/transplante/

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Cancro é a principal causa de morte natural em crianças com mais de um ano - Sociedade - PUBLICO.PT

Um tipo de cancro raro é a principal causa de morte natural causada por doença em crianças com menos de um ano de vida.

Cancro é a principal causa de morte natural em crianças com mais de um ano - Sociedade - PUBLICO.PT

Mais de 600 tumores infantis na Região Sul - JN

Mais de 600 tumores infantis na Região Sul - JN

Cerca de 620 novos casos de tumores malignos foram identificados entre 1998 e 2002 em crianças até aos 14 anos. O registo abarca as regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Madeira e revela prevalências superiores a outros países.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Alimentos como aipo e salsa podem ajudar a prevenir leucemia

Um estudo holandês publicado na revista científica Cell Death and Disease, sugere que comer alimentos que contenham o flavonóide natural apigenina pode ajudar a prevenir a leucemia.
O investigador Maikel Peppelenbosch da Universidade de Groningen, na Holanda, afirma que testes mostraram que a apigenina, um componente comum nas frutas e vegetais foi capaz de travar o desenvolvimento de dois tipos de células da leucemia e diminuir as suas probabilidades de sobrevivência.
Os resultados sugerem que a apigenina pode ser prometedora na prevenção da leucemia, afirma o cientista. No entanto, adverte que o composto tem resistência à quimioterapia, o que sugere que pode interferir com os tratamentos padrão em pessoas já diagnosticadas com leucemia.
«A apigenina pode ser um agente de prevenção útil da leucemia, mas não deve ser administrado ao mesmo tempo que a quimioterapia, uma vez que pode interferir com os efeitos positivos do tratamento», afirmou o especialista, cita a agência Reuters.
Estudos anteriores indicaram que a apigenina, que é encontrada no aipo, salsa, vinho tinto, molho de tomate e em outros alimentos à base de plantas, também pode ser benéfica na protecção contra o cancro nos ovários.

Fonte: Sapo Saúde

Fernanda e Eugénia

Tratamento do cancro: outras terapias

Existem outras terapias que, ainda que com menor frequência, se empregam no tratamento do cancro. Geralmente estão indicadas em tumores ou circunstâncias da doença muito concretas.
Algumas destas terapias são as seguintes:
Hormonoterapia: consiste na administração de determinados medicamentos anti-hormonais para deter ou diminuir o crescimento de tumores que crescem por estímulo de alguma hormona. Estes cancros são denominados hormono-dependentes e os mais representativos são o da mama e da próstata.
Imunoterapia: é um tratamento que consiste em utilizar o sistema de defesa (sistema imunitário) para destruir as células tumorais;
Radioterapia intraoperatória: consiste na administração da radiação durante a cirurgia, directamente na zona do tumor. Emprega-se no tratamento de tumores abdominais. Com esta técnica reduz-se a dose de radiação nos tecidos normais;
Radioterapia esterotáxica: consiste na administração de forma muito precisa, de altas doses de radiação em zonas muito pequenas;
Cirurgia a laser: consiste na emissão de um raio de luz muito potente e focalizado, que permite a destruição do tumor. Aplica-se no tratamento de lesões pré-malignas ou como tratamento paliativo em alguns tumores.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Tratamentos do cancro: quimioterapia

A quimioterapia trata o cancro através do uso de produtos químicos (fármacos), denominados antineoplásicos. Estes interferem no crescimento e divisão das células malignas, bem como em processos químicos essenciais dentro da célula.
Uma vez administrados, esses produtos circulam por todo o corpo. Uma das grandes vantagens da quimioterapia é que consegue tratar cancros sistémicos (não localizados).

Os compostos químicos atacam com sucesso a divisão contínua das células malignas. Infelizmente, atacam também as células sãs e podem originar efeitos secundários indesejáveis os quais impõem limites – que variam de doente para doente – quanto à dosagem e duração da quimioterapia.

Este tratamento é administrado em forma de ciclos, em que cada um consiste na administração dos fármacos durante um ou vários dias, seguido de um tempo de descanso, que pode oscilar de 1 a 4 semanas.
A administração de um só fármaco não é eficaz pelo que pode haver a necessidade de recurso a quimioterapia combinada – administrando uma ou mais drogas simultaneamente ou em rápida sucessão – intensificando o ataque às células cancerosas durante várias fases da sua actividade.

Bibliografia
http://saude.sapo.pt/artigos/dossiers/cancro/ver.html?id=757532

Tratamentos do cancro: radioterapia

A radioterapia é a segunda forma mais comum de tratamento, embora não seja sempre o método adequado. Cerca de metade de todos os doentes de cancro recebem uma forma de radioterapia, seja isoladamente ou em combinação com outras formas de terapia.
A terapia por radiação pode ser administrada internamente, por implantação de fontes radioactivas no corpo. Ali, elas podem bombardear as células malignas infligindo menos estragos nos tecidos normais.

Alguns cancros são particularmente sensíveis ao rádio, sendo totalmente curados desta forma.
Em alguns casos pode ser utilizada antes da cirurgia, para reduzir o tamanho do tumor, tornando-a menos complicada. Noutros casos, pode prolongar a vida, ao controlar temporariamente o crescimento de um tumor.
Neste contexto, a radioterapia é particularmente útil quando o cancro está confinado a uma região do corpo, mas demasiado avançado para ser totalmente tratado através de cirurgia.
A radiação pode também ser usada para aliviar a dor, fazendo diminuir o tamanho do tumor que está a exercer pressão sobre um nervo.

No passado, era usada principalmente para matar quaisquer células cancerosas que pudessem ter ficado após a remoção de um tumor. Quando se usavam máquinas de Raios-X de baixa voltagem, a quantidade de radiação que podia ser utilizada para atacar as células malignas era limitada pelo “mal de radiação" que se verificava: células saudáveis eram danificadas ao mesmo tempo que o tumor que rodeavam.
Contudo, nos últimos anos, os aperfeiçoamentos das técnicas e processos de radioterapia e do equipamento resultaram numa utilização mais eficaz deste método como tratamento principal para alguns cancros. Máquinas aperfeiçoadas permitem agora que uma dose maior de radiação se concentre no tumor, causando menores danos às células sãs.

Bibliografia
http://saude.sapo.pt/artigos/dossiers/cancro/ver.html?id=757532

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Tratamentos do cancro: cirurgia

A cirurgia procura remover do corpo as células cancerosas, por extracção do tumor e de quaisquer tecidos envolventes que possam conter células anómalas. Este método é muito eficaz quando o cancro é pequeno e ainda não se propagou, quando se situa numa parte do corpo de onde pode ser facilmente removido ou quando o cirurgião pode remover todas as células malignas antes de existirem metástases.

As possibilidades de sobrevivência do doente têm aumentado devido a técnicas e processos altamente desenvolvidos e a melhores cuidados médicos. Além disso, melhores técnicas de reabilitação e cirurgia plástica ajudam os doentes que sofreram cirurgias por cancro a fazer uma vida relativamente normal.

A cirurgia é o principal método de tratamento de cancro, embora a execução de cirurgias muito radicais tenha vindo a diminuir nos últimos tempos, sendo adoptada uma combinação de cirurgia, quimio e radioterapia.

Bibliografia
http://saude.sapo.pt/artigos/dossiers/cancro/ver.html?id=757532

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Novo método permite detectar cancro em estado inicial

Novo método permite detectar cancro em estado inicial

A notícia data de há menos de uma semana e demonstra ser muito importante na detecção precoce de cancro.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Dia Mundial Do Cancro

Hoje é o Dia Mundial do Cancro.
Para celebrar este dia, tínhamos elaborado um panfleto e um inquérito para fazer à comunidade escolar. No entanto, a existência de uma greve estudantil impossibilitou a nossa actividade, e vimo-nos limitados a um número muito restrito de alunos.
Para que todo o nosso trabalho não tenha sido em vão, nos próximos dias vamos proceder à entrega do dito inquérito aos alunos e distribuiremos o panfleto no final do ano, aquando da nossa palestra no Mini-Congresso.
O inquérito estará disponível, em breve, aqui no blog, para que tu também o possas fazer!

Prevenção oncológica

Evitar os factores de risco é a acção preventiva mais eficaz no aparecimento de cancro:
Não fumar;
Praticar regularmente exercício físico;
Ter uma alimentação rica em vegetais e frutos e limitar a ingestão de alimentos contendo gorduras animais;
Moderar o consumo de bebidas alcoólicas;
Evitar a exposição demorada ou excessiva ao sol e acautelar-se para as queimaduras solares;
Cumprir as instruções de segurança relativas a substâncias ou ambientes que possam causar cancro;
Participar em rastreios e realizar os auto-exames;
Participar em programas de vacinação contra a Hepatite B.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Influência de diversos factores


A - Factores genéticos vs Factores externos

B - Influência dos factores genéticos

C - Influência de factores externos